PARÓQUIA
SÃO SEBASTIÃO

igreja matriz - barra mansa

NAVEGUE PELO SCROLL DO MOUSE
COMUNIDADES ECLESIAIS
Santa Lucia Filippini
HISTÓRIA DA COMUNIDADE

História da CEB Santa Lucia Filippini, bairro Santa Lucia

Tudo começou em 1990, naquele ano vieram morar em nosso bairro, duas irmãs missionárias: Edite e Elisabete. Elas foram designadas para desenvolverem uma Missão em Barra Mansa, pois sua congregação atuava por todo o país. As irmãs se fixaram na Paróquia São Sebastião e trabalhavam nas Pastorais Sociais e Obras Sociais da paróquia. Elas foram enviadas para morar em uma casa de propriedade da Matriz, entre às ruas: Olívia Bruno e a Rua 1, no Loteamento Chinês, como era conhecido nosso bairro naquele tempo. O bairro não tinha nenhum grupo de evangelização ou igreja. Por iniciativa delas e com a ajuda da CEB Santa Clara, foi criado o primeiro Grupo de Evangelização de Base (GEBs). Os encontros para a partilha da palavra aconteciam na casa das irmãs e dos participantes do grupo. Algum tempo depois, já com o grupo encaminhado e atuante, as irmãs partiram para o Estado do Tocantins, em outra missão. As chaves da casa onde elas moravam foram entregue a um guardião da CEB Santa Clara, responsável pela propriedade da Matriz. Já sob a coordenação de uma integrante do Grupo de Evangelização, e com um número maior de participantes, viu-se a necessidade de ter um lugar fixo para realizar os encontros. O grupo pediu,  representado pela coordenadora, ao pároco de São Sebastião, padre Benito Falqueto (SVD), que autorizou ao guardião da casa que entregasse as chaves da mesma para que as reuniões fossem realizadas na casa . Os encontros de evangelização aconteciam às quintas-feiras. Como a casa tinha três pequenos cômodos, foi autorizado que se removesse as paredes que as dividiam, tornando-se um salão proporcional às necessidades do grupo. O trabalho foi feito pelos próprios integrantes em sistema de mutirão. Neste terreno onde, essa casa foi construída, era muito acidentado e ameaçado pelo desmoronamento do barranco, que ficava atrás da moradia, devido as enchentes que levavam parte do terreno, na área frontal. Dispostos a resolver o problema, os participantes e moradores promoveram bingos, rifas e outros eventos para arrecadar verbas e construir um muro de contenção e uma ponte de acesso para o salão. O trabalho aconteceu em regime de mutirão. Em homenagem a uma irmã, que foi assassinada, enquanto trabalhava em sua missão de obras sociais, na Baixada Fluminense, o salão recebeu o nome de: “Salão Irmã Filomena”.

Em 1º de maio de 1993, sob a orientação da Matriz, foi realizada a primeira celebração da palavra com celebrantes e equipe litúrgica, da CEB Santa Clara. A partir daí o grupo se multiplicou dando continuidade e corpo a uma grande comunidade.

Em 1994, o Loteamento Chinês se tornou um bairro e recebeu o nome de Santa Lúcia. Numa pesquisa nos livros dos Santos da Matriz de São Sebastião, foi encontrada uma curta história de Santa Lúcia Filippini. A partir desse texto começou a procura por mais informações e pela imagem oficial de Santa Lúcia Filippini. Por alguns anos não obtivemos sucessos; sendo honrada durante esse período, a imagem de Santa Luzia pela  comunidade. Durante esse tempo, às obras não cessaram. Com doações, mutirões sociais e eventos para arrecadar fundos, foram construídos sobre salão, mais dois pavimentos: o 1º com três salas, corredores, banheiros e área de serviço: o segundo na parte superior, onde foi construída a capela.

Em 2005, foi reiniciada pesquisas para encontrar a história integral e a imagem oficial de Santa Lúcia Filippini. Numa dessas pesquisas, através de informações de um santeiro de Belo Horizonte, foi encontrado o número do telefone do Instituto das Pias Irmãs de Santa Lúcia Filippini, bairro Freguesia do Ó, em São Paulo. A comunidade fez contato com as irmãs mestras do Instituto sobre a fundação e formação da comunidade, a qual honra o nome de Santa Lúcia, além da necessidade de conhecer melhor a história da vida da mesma. Para a alegria da comunidade, o instituto enviou o livro sobre a vida e obra da Santa, que foi catequista, e também uma pequena imagem de nossa padroeira. Com essa imagem foi possível fazer uma maior que hoje tem seu lugar em nossa capela. Estamos atualmente  sobre uma construção alicerçada na fé, no amor a Cristo e a sua Igreja.

 

Texto elaborado pela CEB Santa Lúcia Filippini

Revisão jornalística: Vagner Mattos   

 

 

HISTÓRIA DO SANTO

Lúcia nasceu no dia 13 de janeiro de 1672, em Corneto Tarquínia, proximidades de Roma, numa família honrada e abastada. Quando ainda tinha um ano de idade, Lúcia perdeu a mãe e alguns anos mais tarde, o pai. Ela foi entregue, para ser formada e educada, às Irmãs beneditinas e junto delas a menina descobriu o dom que tinha para ensinar.

Muito dedicada aos estudos da Sagrada Escritura, e com a alma cheia de caridade, tomou para si, ainda no início da adolescência a função de ensinar o catecismo às crianças. Tantos eram os pequenos que a procuravam e tão cativante era sua forma de transmitir a Palavra do Senhor, que logo o padre do local a nomeou oficialmente a catequista paroquial. Certo dia, passou pela sua cidade o cardeal Marcantonio Barbarigo, que conheceu Lúcia, reconheceu sua vocação e levou-a para acabar seus estudos com as Irmãs clarissas.

Preparada, foi colocada na liderança de uma missão que ele julgava essencial para corrigir os costumes cristãos de sua diocese: fundar escolas católicas em diversas cidades. Lúcia, em sua humildade, a princípio relutou, achando que a função estava acima de suas possibilidades. Mas o cardeal insistiu e ela iniciou seu trabalho que duraria quarenta anos.

A missão exigiu imensos esforços, tantos foram os sacrifícios a que teve de se submeter. Contudo, nada a afastou da tarefa recebida. Nessas quatro décadas preparou professoras, catequistas, fundou escolas e organizou-as em muitas cidades e dioceses. Quando o cardeal Barbarigo faleceu, as dificuldades aumentaram. Lúcia uniu-se então a outras professoras e catequistas, juntando todas numa congregação, fundou em 1692, o Instituto das Professoras Pias. A fama do seu trabalho chegou ao Vaticano e em 1707, o Papa Clemente XI pediu para que Lúcia criasse uma de suas escolas em Roma.

Lúcia Filippini faleceu aos sessenta anos, no dia 25 de março de 1732, de câncer, mas docemente e feliz pela sua vida entregue à Deus e às crianças, sementes das novas famílias que são a seiva da sociedade. Seu corpo descansa na catedral de Montefiascone, onde começaram as escolas católicas do Instituto das Professoras Pias Filippinas, como são chamadas atualmente.

A festa litúrgica à Santa Lúcia Filippini foi marcada para o dia 26 de março, pelo Papa Pio XI, na solenidade de sua canonização, em 1930. Hoje, as escolas das professoras pias filippinas além de atuarem em toda a Itália, estão espalhadas por todo território norte americano, num trabalho muito frutífero junto à comunidade católica.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

HORÁRIO DE MISSAS

Santa Missa - 1° Domingo do mês às 09h30min.

 

Celebração da Palavra:

2º,3º,4º e 5º Domingo do mês às 08h.

 

Endereço: Rua José Joaquim de Queiroz, nº 110, bairro Santa Lucia - Barra Mansa - RJ

 

Facebook: https://www.facebook.com/cebsantalucia1990/

Notícias Relacionadas