HISTÓRIA DA CEB SANTA CECÍLIA, CENTRO
A Comunidade Eclesial Santa Cecília, Centro, Paróquia São Sebastião, Barra Mansa, foi fundada em 1981, e oficializada em uma reunião, a qual contou com presença de 12 pessoas, na casa de Cleonir e Luzia.
Mesmo antes da criação oficial da comunidade já havia no local uma pequena capela desde 1928, tendo como padroeira Santa Cecília. Ali funcionava uma escolinha primária, onde também eram ministrados cursos de violão. A história da comunidade é bem longa, porém tudo começou pela iniciativa de um jovem, chamado Sebastião de Souza, que percorria com seu grupo de oração, reunindo famílias que quisessem receber visitas do grupo. Eles refletiam sobre os evangelhos e leituras do dia, tentando também resolver os problemas sociais existentes no local. Estes encontros eram participativos e proveitosos. Mas tarde, porém vieram residir na comunidade o casal José Nascimento e Rita Mariano, aos quais moravam no bairro Santa Clara. O pároco da Matriz de São Sebastião da época, padre Adalberto (SVD) (in memoriam), que conhecia o desempenho eclesial deste casal, pediu a ex-secretária da paróquia, Neide que os informasse sobre tudo da comunidade, e assim criassem, juntos uma nova comunidade. Foi a partir daí que começaram a suceder reuniões e encontros com maior frequência e um bom número de pessoas.
A primeira eleição com a finalidade eleger o primeiro coordenador, o Sr José Nascimento aconteceu num clima de alegria, fraternidade e esperança, aos quais ele animou a comunidade de 1981 a 1984. Passado seu período a frente dos trabalhos, José indicou a sucessora, Dra Leda Fonseca, que numa eleição tomou posse em conjunto com a senhora Rita Mariana.
Para o avanço da comunidade contamos com o apoio do padre Adalberto e das irmãs: Carmelita, Newta e Verônica, e do Sr Felício e Maria das Neves, além de Cleonir e Luzia, Leda Fonseca, Maria Dorly (Lica), Alice entre outras pessoas.
O primeiro conselho comunitário foi realizado em novembro de 1998, e atualmente a comunidade dispõe de 12 pastorais. Foram anos de dificuldades superadas com garra, doação, esforço, partilha de seus engajados. Sem dúvida caminhamos a passos largos com a graça de Deus, do padroeiro de nossa cidade, e da nossa querida padroeira Santa Cecília .
Venha fazer uma visita em nossa comunidade, que fica na Rua Domingos Mariano, nº 644, Centro, em frente a antiga Nestle. Você será bem vindo!
Nossa Missa do mês é celebrada no 2º domingo, às 7h30. As celebrações da palavra nos primeiros, terceiros e quartos domingos às 8h.
Edmar Hartung Alves, CEB Santa Cecília
Revisão jornalística, Vagner Mattos
Santa Cecília foi uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda.
A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.
No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão
Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.
Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía
duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.
Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: “É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida”. Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.
Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: “Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo”. Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe a ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
Santa Cecília, rogai por nós!
Santa Missa - 2° Domingo do mês às 07h30min.
Celebração da Palavra - todos os Domingos às 8h.
1° Domingo: Campanha do Quilo
4° Domingo: Campanha do Biscoito (para o asilo)
Endereço: Avenida Domingos Mariano, nº 644, bairro Centro - Barra Mansa - RJ
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