História da Comunidade Eclesial de Base São Pedro Apóstolo, bairro Cotiara
Famílias que participaram da construção da vida de nossa comunidade
Pedro Alcântara; Izaltino Xavier Ribeiro; Maurício Regnier; Fajardo Resende; Francisco Henrique; José Silvestre; Antonio Izidoro; João Augusto da Silva; Waldomiro Moreira; Benvindo José de Paiva; Padre Ernesto Zaramella; José Guimarães; Olimpio Guimarães; Adelino Rosas; Pedro Martins; Jocelino Gonçalves; Sebastião Alves Pereira; Paulo Cesar Nogueira; Marciano Alves Gomes; Benedito Alfredo; Vicente de Paula; José Elias; Joaquim Ricardo; Geraldo Lopes Carlos; Herondina de Souza (1ª catequista da Paróquia); Maria das Dores; Regina Célia da Costa Mattos; Creusa Maria Gonçalves; Ione Corrêa; Iracema Galdino; José e Manolo Perez Fernandez; Valnei de Carvalho; Roberto e Arlete; Francisca Maria Chaves; Silas Silva; Silas Marino da Costa; Dino Augusto; Sindoval Mello; Regina Celi; Paulo Monção; Eliezer Lopes; João Henrique; Ary Ferreira de Mattos; Sebastiana Benício; Thomaz Baptista Ramos; Irineu Ramos; Benevenuta; Maria da Conceição Santos Lobo; Joel Jacinto; Quito Arantes; Eduardo Gama.
Histórico - CEB São Pedro - Cotiara
Ainda jovem Pedro de Alcântara (falecido em 1992) fez uma promessa a São Pedro, seu santo de devoção. Alcançando a graça, passou a realizar todo ano, no dia de São Pedro (29 de junho), uma grande festa para seus familiares e para a vizinhança.
Em 1950, morando na Cotiara, Pedro de Alcântara pensou numa capela para homenagear o Santo. Comprou um terreno e começou a construção da 1ª capela do bairro, na Rua que fica atrás da CIMEL (atual-rua Herondina de Souza). Em abril de 1952, com a ajuda de José Izaltino e José Silvestre, começou todo um trabalho comunitário, dando início à Comunidade São Pedro.
Em 1953, com a capela já pronta, foi realizada a primeira festa junina, junto ao local (29/06). Em alguns dias, porém, antes da festa, o senhor Pedro de Alcântara fretou um ônibus e organizou com um grupo de fiéis, uma Romaria para Aparecida (SP). Lá, adquiriu as imagens de São Pedro e São Benedito, que se encontram na capela atual. A capela era muito pequena, embora muito freqüentada pelos fiéis para os encontros, novenas e orações. Surgiu então, o desejo de se construir uma igreja maior, o que para isso organizou-se festas com barraquinhas para angariar os recursos necessários.
A construção da atual capela:
As festas com barraquinhas iam da Rua José Hipólito, passando pelo terreno onde hoje é a garagem da Viação Resendense, até a escadaria da capela antiga.
Em 1960, Pedro de Alcântara, José Izaltino e José Silvestre conseguiram um espaço na Rua José Hipólito e bem centralizado, para a futura capela. Esta aquisição só foi possível, pela doação feita por José Izaltino, de um terreno seu atrás da CIMEL para trocar com o proprietário do terreno desejado. O Sr.Maurício Regnier fez a planta da igreja e a comissão da festa procurou o Bispo Diocesano da época, Dom Agnelo Rossi, para autorizar o início das obras, em 1962. O lançamento da “pedra fundamental” foi marcado pela presença do bispo Dom Agnelo Rossi.
A organização das festas:
Muitas festas foram organizadas ao longo dos anos, sempre incentivadas pelos vigários, inicialmente, pelos padres: André Franzen e Magno de Lara. É difícil registrar o nome de tantas pessoas, que tanto se dedicaram às festas. No entanto, deixaram marcas muitas “comissões”, “festeiros”: Pedro de Alcântara, seu filho Onésio e esposa D. Teresa, Maurício Regnier e esposa Maria Lívia, Lúcio Pinto da Fonseca, Maria das Dores, Sebastiana Benício, Chiquinho, Lúcio Alcântara, Pepe, Marciano e Sebastiana, e tantos outros. Na parte litúrgica e recreativa: Ione e Neide, Paulo Cesar, Regina Célia, Tia Andi, Sr. Thomaz e as filhas Mirtes e Ornélia, D. René, Berenice e outras pessoas.
O trabalho pastoral:
Com a construção da capela, já bem adiantada (1967), eram usadas suas dependências para a Catequese (lembramos da dedicada catequista – a tia Andi) e para a preparação de Pais para o Batismo (Primeiros coordenadores – Ione e Neide). O grupo de jovens C. J. A. (Comunidade de Jovens Apostólicos), muito atuante, que contribuiu com o piso do salão comunitário, transformou o “grupo de adolescentes: Batalhão de São Pedro” em Grupo de Escoteiros, que foi denominado Duque de Caxias (39-RJ). A Conferência de São Vicente de Paulo que durante todos esses anos tem contribuído para suprir as necessidades tanto físicas quanto espirituais de nossos irmãos.
O Sr. Onésio Alcântara passou a cuidar do patrimônio quando a capela ficou pronta.
A comunidade continuou crescendo e com a chegada de novos irmãos como: Geraldo e D. Erly, Sebastião e D. Yolanda, Luiz Carlos e Vera, Roberto e Arlete, Dino, Marciano, Creusa e outrossurgiram novas lideranças que contribuíram para o fortalecimento dos nossos trabalhos.
A Comunidade tem um carinho especial e gratidão pelo padre Ernesto Zaramella (SVD) ele presidia as missas aos domingos e orientou a comunidade no período de 1960 a 1967.
Com a saída do padre Zaramella (SVD), a comunidade se desestruturou. Tempos difíceis! As pessoas se afastaram... Leigos tiveram que assumir o Ministério da Palavra em um curto espaço. Paulo César Nogueira foi o 1º Celebrante da Palavra. Os grupos de reflexão muito ajudaram, com o seu trabalho, no retorno dos nossos irmãos à vida da Comunidade. Eram realizadas também: as novenas, as Festas do Padroeiro, Mês de Maria e as Coroações, o trabalho das procuradoras do Dízimo, dos Vicentinos e da Legião de Maria.
No início de 1970, o padre Américo criou o 1º Conselho Comunitário da Comunidade, que foi presidido pelo Paulo Cesar Nogueira. As obras continuaram de 70 a 80 e depois, mais tarde, no pátio, muros, construção de barracas de madeira e depois de alvenaria para realizações das festas etudo isso para favorecer também ao desenvolvimento das atividades, em um espaço aberto.
Vale lembrar que a Comunidade ajudou na formação das comunidades vizinhas como: Imaculada Conceição (km 4), São Vicente, São Genaro e do Morro do Cruzeiro hoje Santo Expedito. Irmãos que participavam de nossa Comunidade como: Ornélia, Mirtes, Ana, Pedro Riguete, Roberto e Arlete trabalharam muito para a criação da Comunidade N. Sr ª da Glória (São Silvestre).
As Festas Juninas continuaram animadas e com uma novidade a partir de 2000, nas festas de São Pedro (Cotiara) deixamos de vender “bebidas alcoólicas” porentendermos que estas vendas não comungavam com as palavras que pregávamos.
Tempos depois, por determinação do nosso Bispo Dom João Maria Messi (OSM), todas as comunidades de nossa Diocese também deixaram de vender bebidas alcoólicas em suas festas.
O trabalho de evangelização dos Grupos de Evangelização na Base (GEBs) desenvolveram ação missionária fundamental, nas décadas de 80, 90, pois existiam sete grupos, aos quais animavam os tempos fortes da Igreja com subsídios populares, participação ativa nas ações de transformação social da Igreja Diocesana. À ação das mulheres merecem destaque na comunidade a partir da década de 1980: a primeira mulher, ministra da palavra, celebrante, foi Regina Célia da Costa Mattos.
Se a nossa comunidade conseguiu caminhar até aqui, foi graças ao amor e dedicação de muitos irmãos nossos citados ou não, que sob a Luz do Espírito Santo, são e foram incansáveis para levar à frente a nossa proposta comunitária: QUE É: SEGUIR A JESUS CRISTO - CAMINHO, VERDADE E VIDA QUE NOS LEVA AO PAI.
Curiosidade
O grupo de jovens CJA - tivemos a felicidade de ver que maioria de seus membros conseguiram direcionar bem as suas vidas constituindo suas famílias, tornando-se com muita luta professores, advogados, administradores de empresas, médicos, dentistas, engenheiros chegando alguns a serem eleitos vereador, prefeito e deputado estadual e cada um dentro de suas condições continuam servindo aos nossos irmãos..
Paulo Cesar Nogueira
Revisão jornalística, jornalista Vagner Mattos
HISTÓRIA DOS GRUPOS DE EVANGELIZAÇÃO NA BASE (GEBS) DA CEB SÃO PEDRO, BAIRRO COTIARA
O trabalho missionário dos Grupos de Evangelização na Base (GEBs) da CEB São Pedro, bairro Cotiara, Paróquia São Sebastião, Barra Mansa, Diocese de Barra do Piraí Volta Redonda começou a partir da década de 1980, em embora na década de 70, havia grupo que rezavam nas casas. Os GEBs eram conhecidos como Grupos de Reflexão, pois as reflexões dos subsídios bíblicos aconteciam com as famílias. Os grupos cresceram no entrosamento de seus membros, à qual consequentemente os moradores passavam a se comprometer com a comunidade eclesial. Foi assim que Dom Waldyr definiu como: Grupos de Evangelização na Base, justificando sua identidade como semeadores da formação das comunidades eclesiais de base.
Na década de 1980, o pároco, padre Adalberto (SVD) formou uma articulação missionária, priorizando os GEBs, criando a Equipe de Acompanhamento Paroquial, formada pelos animadores dos grupos das comunidades. Entre eles, representando a CEB São Pedro: Regina Mattos, dona Teresa e Vagner Mattos. A equipe dispunha da assessoria do padre Adalberto e irmã Silvia Villac (MJC). Os encontros da equipe aconteciam mensalmente para planejamento e estudo. Os animadores dos grupos da paróquia se reuniam uma vez ao mês, aos domingos, na parte da tarde, na Matriz de São Sebastião para receberem os subsídios temáticos do mês como: Festa de São Sebastião; Campanha da Fraternidade; Pentecostes; Subsídio de Bangu; Mês Vocacional, Mês da Bíblia; Novena de Nossa Senhora Aparecida; Mês Missionário e Novena de Natal. Os assessores sintetizam os temas e aprofundavam com os animadores dos grupos para uma melhor compreensão dos assuntos, aos quais chegariam às casas dos moradores.
Na CEB São Pedro, Cotiara havia sete grupos. Os animadores eram: Regina Mattos; dona Teresa Araújo; Vagner Mattos; dona Tereza Alcântara; dona Dirce; dona Raimunda; dona Irene; Glorinha; Cidinha e Carlos Alberto. Uma vez ao mês, após receberem os subsídios, era realizado o encontro na comunidade para estudo e repasse das informações da Equipe de Acompanhamento. Essa estrutura de articulação possibilitou a evolução da qualidade, proporcionando o entusiasmo e performance dos animadores com seus grupos. Em cada rua do bairro Cotiara deveria haver um grupo. Essa era a meta. Cada animador se responsabiliza de formar um grupo, em sua própria rua, mais perto de sua casa. Na medida em que os encontros tornavam-se mais populares, surgia a necessidade da formação de outro grupo, em rua diferente ou na mesma rua.
Os GEBs da CEB São Pedro faziam campanhas assistenciais, divulgavam a comunidade, participavam das caminhadas vocacionais, missionárias, protestos, apoio às lutas dos trabalhadores, nas greves, e no trabalho profético da Ação Católica Operária (ACO). Um dos momentos de destaque na Greve de um mês da Metalúrgica Barbara em 1988, cuja Paróquia fez campanha de alimentos não perecíveis para as famílias dos trabalhadores. Dom Waldyr celebrou Missa na porta da Barbara em solidariedade aos operários que participaram da missa, usando com assento os tubos produzidos por eles na fábrica.
Com a transferência do padre Adalberto para a Bahia, no fim da década de 1980, os GEBs continuaram sob assessoria do padre Antônio e padre Francisco. A partir da década de 1990, com a saída da irmã Silvia Villac para São Paulo, a Equipe de Acompanhamento se desfez. Boa parte das pessoas que formavam à equipe não participaram mais da articulação paroquial adotada pelos novos padres que criaram nova estrutura, o que não tinha o mesmo caráter, metodologia e objetivos dos primórdios dos GEBs. Atualmente existe uma estrutura paroquial que vem tentando resgatar os grupos das comunidades que persistiram ao longo de décadas.
Vagner Mattos, jornalista
São Pedro (1 a.C.- 67) foi apóstolo de Cristo, um de seus primeiros discípulos. É considerado o fundador da Igreja Cristã em Roma e o seu primeiro papa.
As principais fontes que relatam a vida de São Pedro são os quatro Evangelhos Canônicos, pertencentes ao Novo Testamento, escritos originalmente em grego e em diferentes épocas, pelos discípulos Mateus, Marcos, Lucas e João. O dia de São Pedro é comemorado em 29 de junho.
São Pedro nasceu na Betsaida, na Galileia. Filho de Jonas e irmão do apóstolo André, seu nome de nascimento era Simão (ou Simeão). Pedro era pescador e trabalhava com o irmão e o pai.
Por indicação de João Batista foi levado por seu irmão André para conhecer Jesus Cristo. No primeiro encontro Jesus o chamou de Kepha (pedra, em aramaico) Petros em grego. Nessa época de seu encontro com Cristo, Pedro morava em Cafarnaum, com a família de sua mulher.
Fontes de Informações Sobre Pedro
As fontes de informações sobre a vida de Pedro são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos Lucas e João). É citado também nos Atos dos Apóstolos, nas Epístolas de Paulo e nas duas Epístolas do próprio Pedro.
Discípulo e Apóstolo
Pedro fez parte dos discípulos mais íntimos de Jesus, tendo se dedicado a Jesus com zelo extremado, marcado por atitudes impulsivas, como quando usou a espada para defender seu mestre. Seu nome ocupa sempre o primeiro lugar nas listas de discípulos mencionados nos Evangelhos Sinóticos.
A posição de Pedro se firmou diante da declaração de Jesus: “Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu” (Mateus 16,18-19).
Após a morte e ressurreição de Jesus a liderança de Pedro se acentuou, conforme a narração na primeira parte do livro dos Atos dos Apóstolos. Além de presidir a assembleia apostólica que elegeu Matias como substituto de Judas, Pedro fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes.
São Pedro com seu primeiro sermão levou três mil pessoas a receberem o batismo, presidiu a primeira comunidade cristã, dirigiu o Concílio de Jerusalém e deu início a um trabalho missionário.
Tendo viajado por vários povoados e se dedicando a conversões de pagãos, esteve em Samaria, Lida, Jope e Cesárea. Esteve também em Antioquia onde, segundo alguns, teria sido bispo.
Encontrou-se com São Paulo em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de atrair não judeus para a fé cristã. Após esse encontro foi preso por ordem do rei Agripa I.
Foi encaminhado a Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu a comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e por isso segundo a tradição, foi crucificado por ordem de Nero.
Morte de São Pedro
Segundo relatos aceitos pela Igreja Católica, Pedro viveu em Roma, onde, segundo a tradição, foi morto por ordem de Nero, no ano 67 da Era Cristã. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, segundo seu desejo, pois não considerava digno de morrer como seu mestre.
Documentos autênticos do século IV afirmam que São Paulo teria sido enterrado ao longo da via Triunfal, no local chamado de elevações vaticanas. Sobre a sua sepultura, santo Anacleto, o terceiro bispo de Roma, levantou um santuário que aos poucos se tornou o ponto de encontro dos cristãos.
Basílica de São Pedro
Em 316, Constantino, o primeiro imperador cristão, permitiu que o bispo Silvestre I erguesse no mesmo local do santuário erguido na sepultura de São Pedro, que já servira de sepultura para os primeiros bispos (posteriormente chamados de papa), um grande templo cujas obras se prolongaram de 326 a 349. A antiga Basílica de São Pedro foi, depois de muito tempo, danificada e saqueada.
Em 1506, o papa Júlio II iniciou a reconstrução da antiga basílica. A princípio tinha a intenção de preservar o edifício histórico, mas com o novo projeto logo se convenceu em demoli-lo e construir a nova Igreja. O altar original seria preservado. A nova Basílica de São Pedro só foi concluída em 1626.
Oração de São Pedro
"Glorioso apóstolo São Pedro, com suas 7 chaves de ferro eu te peço, eu te rogo, eu te imploro, abra as portas dos meus caminhos, que se fecharam diante de mim, atrás de mim, a minha direita e a minha esquerda. Abra para mim os caminhos da felicidade, os caminhos financeiros, os caminhos profissionais, com as suas 7 chaves de ferro e me dê a graça de poder viver sem os obstáculos. Glorioso São Pedro, tu que sabes de todos os segredos do céu e da terra, ouve a minha oração e atende a prece que vos dirijo. Que assim seja. Amém."
Santa Missa - 2° Domingo do mês às 9h30min.
Celebração da Palavra - todos os Domingos às 8h.
Endereço: Rua José Hipólito, Nº 1348 - Cotiara- Barra Mansa - RJ
