Um pouco da Comunidade São João Evangelista, Piteiras:
A Comunidade das Piteiras, como assim era dita no início, teve sua origem através dos grupos de Oração e reflexão nas casas, hoje dito GEB'S, pelo esforço, doação e empenho de muitos, com a extinção da Vila Barbara, muitos moradores se mudaram para a localidade mais próxima, assim sendo, o bairro Piteiras, que, com a chegada de novos homens e mulheres, foi surgindo a luz do Espírito Santo o desejo por um lugar de Oração e fé mais próximos, nossa Comunidade iniciou-se através dos grupos de Oração, reflexão partilha da Palavra de Deus nas casas, por esses pequenos grupos que semanalmente se reuniam e meditavam a Sagrada Escritura, foi despertando o desejo por algo mais fecundo e mais profundo, a Igreja foi inaugurada no dia 25 de setembro de 1975, em 20 de setembro daquele mesmo ano, houve o Conselho Comunitário com a presença dos membros da Comunidade e do Padre Américo, o secretário era o Sr Antônio Vicente, conhecido popularmente como Sr Tonico, na ocasião, estavam presentes: Antônio José de Souza, Regina Amaral, Jesus Gomes, Hortalina Gomes, José Pereira, Dona Terezinha, João Amaral, Amélia Amaral, José Bento, Antônio Pinheiro, João, Denair, Ilton Gonçalves, Antônio Augustinho, Maria Aparecida, Sr Adão (Vila Principal), Sebastião e Jorge, até o momento, sem o espaço físico da Igreja ainda, as Celebrações eram nas casas dos membros da Comunidade, se davam aos sábados a noite, cada semana, na casa de um irmão, havia durante a semana os encontros de reflexão nas casas, sempre assiduo e participativo, cada grupo se reunia em sua respectiva rua, e cada semana em uma casa, para reflexão, Oração e partilha da Palavra de Deus, como é até os dias atuais, haja vista, o imenso esforço, dedicação e doação de muitos homens e mulheres do bairro Piteiras para a construção da nova Capela, na época, ficou em 80.000,00 cruzeiros, graças a tantos irmãos e irmãs, conseguiu ser erguida e assim o crescimento e evolução da Comunidade, no primeiro Conselho ficou decidido também a escolha do Padroeiro, Padre Américo sugeriu São João Evangelista, por ser um grande apóstolo, do qual o Senhor Jesus teve grande predileção, sendo dito o mais amado por Jesus, também em homenagem ao Sr João Amaral, pelo esforço e contribuição na formação da Comunidade. Padre Américo ressaltou também que com a nova Capela, os grupos de Oração e reflexão nas casas não se dispersassem e continuassem firmes na missão. Sr João José da Silva trazia a Sagrada Eucaristia da Paróquia para as Missas e Celebrações, antes de se ter uma Igreja física e sendo as Celebrações nas casas, a primeira Missa na Igreja foi no dia 25 de setembro de 1975, sendo presidida pelo Padre Américo, vigário Paroquial naquele momento, a alegria e emoção foram irradiantes. Naquele primeiro momento, os responsáveis pelas tarefas da Comunidade, foram: 1° secretário Antônio Vicente, 2° secretário Antônio Augustinho, Coordenador geral João Amaral, 1° coordenador social José Bento, 2° coordenador social Denair, tesoureiro Antônio José de Souza, coordenadora da Catequese Amélia Amaral, coordenador do Dízimo Antônio Pinheiro, coordenador do Batismo Regina Amaral, tendo como colaboradores: Jesus Gomes, José Pereira, Amélia Amaral, Antônio Vicente e João, coordenadora para limpeza e ornamentação Hortalina Gomes. A rua da Igreja tem o nome do Sr José Bento, Rua José Sebastião da Silva. A Imagem de São João Evangelista, nosso Padroeiro, veio do Rio de Janeiro, Dona Terezinha Pereira contava, que pelas dificuldades daquele tempo, não se achava por aqui uma Imagem do discípulo mais amado, portanto, Padre Américo conseguiu o contato e assim a confecção do Santo Padroeiro da Comunidade da Piteiras, Imagem serena, segurando um livro e uma pena, por ser escritor das Cartas, Apocalipse e do 4° Evangelho, trás ao lado de si, junto aos pés, uma águia, faz uma analogia ao seu pensamento, João pensava alto, em sintonia com o alto, a luz do Senhor, a águia voa alto, sempre alto, por isso a representatividade de uma águia ao lado da Imagem de São João Evangelista. Nossa Comunidade tem a história de tantas outras, com muitos desafios e dificuldades, nasceu pela luz do Espírito Santo, é viva porque o Senhor Jesus que a conduz, e está entre nós, viva e edificante, graças a doação de muitos homens e mulheres que não mediram seus esforços, que não enterraram seus talentos, muito pelo contrário, deram frutos abundantes e fizeram a obra do Senhor acontecer, muitos irmãos e irmãs já fizeram sua Páscoa e estão juntos de Deus, a missão do Senhor Jesus continua e depende de nós, discípulos e discípulas. Vale a pena ressaltar os momentos de fé, esperança e emoção que vivemos anualmente, como as nossas atividades da Semana Santa, nossa Via Sacra Encenada da Paixão e Morte do Senhor Jesus, Procissão do Encontro com as Imagens do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores, Coroação de Nossa Senhora no mês de maio, Festa ao Sagrado Coração de Jesus no mês de junho organizada pelo Apostolado da Oração, Festa Julina em julho, momento de interação, doação e descontração entre os irmãos e irmãs no bairro Piteiras, Missa Sertaneja e Semana da Família em agosto, aniversário do Terço dos Homens e aniversário da Comunidade em setembro, Novena e comemoração em honra a Nossa Senhora Aparecida em outubro, grandiosa Festa em honra a São João Evangelista, nosso Padroeiro em dezembro, fora os Festivais de Prêmios, quermesses, rifas e toda movimentação realizada durante o ano, graças a participação e doação de todos os irmãos e irmãs que fazem a festa da vida acontecer.
Texto: Túlio Costa Silva
O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”: uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como “o discípulo que Jesus amava”. O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: “Filho, eis aí a tua mãe” e, olhando para Maria disse: “Mulher, eis aí o teu filho”. (Jo 19,26s).
Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa “filho do trovão”.
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.
O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
São João Evangelista é o único dos doze discípulos que não morreu de martírio, apesar de ter passado e sofrido muitas perseguições, o discípulo mais amado por Jesus morreu de idade avançada, não se sabe ao certo a causa, todavia, viveu cerca de 92, 94 anos aqui na terra.
São João Evangelista, rogai por nós!
Santa Missa - 1° Domingo do mês às 19h.
Celebração da Palavra - todos os Domingos às 8h30min e 19h.
1° Sexta-feira do mês - 19h Adoração ao Santíssimo Sacramento e Celebração em honra ao Sagrado Coração de Jesus.
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