PARÓQUIA
SÃO SEBASTIÃO

igreja matriz - barra mansa

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COMUNIDADES ECLESIAIS
São João Batista
HISTÓRIA DA COMUNIDADE

A Pedra Fundamental:

Uma capelinha da frente e escolinha atrás”- esse era o aspecto físico nos anos 50 onde tudo começou. Ali eram celebradas missas (Pe.André, Pe.Leone, Pe. Alcino), uma vez por mês e também eram realizados os encontros de Catequese, cuja primeira catequista foi a Sra. Ana Maria Rodrigues da Silva. O Sr. Lauro guardava em sua casa, situada em frente, todo o material litúrgico usado.

Um grupo disposto, irmanado na mesma fé em Jesus Cristo e na esperança do Reino de Fraternidade e Paz, decidiu construir uma Igreja na “Vila”, assim como era conhecido o bairro. Crescia no coração de muitos, ver esse sonho realizado. No dia 7 de julho de 1959 às 19h30 aconteceu a primeira reunião, lavrada em ata. Foi feita uma votação e escolhida uma “diretoria”, composta pelas seguintes pessoas: Sr. Albano Paes (Presidente de Honra), João Cândido Macedo (Presidente Diretor), Francisco Assis Holanda (Vice). Francisco Lauro Ribeiro Rosas (tesoureiro), José Augusto Amado (secretário). O Conselho Fiscal era composto de: Raul Werneck Souza Mello (Presidente), José Marcos Rodrigues, Luiz Ribeiro Natividade, Asdrúbal Gonçalves, Ario Vitoriano Silva, Fábio Lopes, José Maria Pires e Nilo Sérgio Pitassi. Encerrando a reunião, o Sr. Presidente agradeceu a Deus e aos presentes por “aquele momento”, na certeza de que foi o lançamento da “pedra fundamental viva da Comunidade”- “a junta administrativa”.

O doador do terreno foi o Sr. Albano Paes e o projeto da planta foram de autoria do Sr. Heitor Nunes.

 

A escolha do Padroeiro e a Imagem:

         Foi pensado, a princípio, em São Cristóvão, por haver um trânsito intenso de motoristas com seus veículos, mas no dia 10 de setembro de 1959, a “comissão” voltou a se reunir para a escolha do padroeiro. Ficou acertado, porém, de que as catequistas que já tinham um trabalho concreto na “capelinha”, escolhessem o nome.

         Em 10 de outubro de 1959 houve a decisão: o padroeiro seria São João Batista – o precursor de Jesus Cristo, o que batizou Jesus no Jordão, santo comemorado pela Igreja no dia 24 de junho.

         A “imagem” foi adquirida, na época, por três mil e quinhentos cruzeiros. Por sugestão do Sr. Lauro Ribeiro Rosas, ela seria entronizada no dia 28 / outubro/59, acompanhada por uma procissão, o que realmente aconteceu . O Pe. Alcino Camatta não podendo acompanhá-la, benzeu a imagem na estrada do bairro e depois a entregou ao povo que seguiu em caminhada com muita fé, devoção e festa.

As Festas: (parte social)

         No dia 6 de maio de 1960, ainda no salão da “escolinha”, ficou decidido que se faria “festa” no mês de junho – mês do padroeiro. Neste mesmo ano, aconteceu a primeira “festa”, que foi seguida de muitas e muitas outras, sempre com o mesmo objetivo: angariar fundos em prol da Igreja. A construção foi iniciada em 1970 e concluída em 1972, embora faltando outras etapas.

         Ao longo dos anos 60 e 70, as festas eram marcadas tanto pela animação e trabalho dos organizadores, como pela alegria, integração e fortalecimento da fé de todos. As festas não tinham data certa e muitas duraram vários dias. Conjuntos musicais de toda a região passaram por lá, animando os “bailes”. Havia o famoso churrasquinho, o bingo, o coelhinho,

as mensagens de amor, o leilão de prendas e de gado... Quanta saudade!

         (A “comissão de festas” permaneceu por vários anos e constava de pessoas muito dedicadas: João Cândido de Macedo (Presidente), João Ildeu Beraldo (Vice), Lúcio Costa (Tesoureiro), D.Zina Barros (Vice), José Luiz de Barros e esposa Maria José (Secretários). O Sr. Asdrúbal Gonçalves (o mineiro) era o leiloeiro.

         Hoje, elas não acontecem mais... apesar do esforço de alguns.

 

A caminhada Pastoral:

        

         A Comunidade lembra, com carinho, o Pe Ernesto Zaramella que era o responsável pelas obras da Igreja e que muito acompanhou a ação pastoral, como outros padres também: Pe Euler, Pe. Avril, Pe Pedrosa, João Rabaça, Hilário, Américo, Adalberto, Antônio, Francisco, etc. O Pe Silva estava sempre acompanhado do violão.

         Por determinação do vigário da época – Pe. Américo (3/03/74), os Srs Nelson Vitoriano da Silva, José Francisco de Carvalho, Antônio Joaquim do Nascimento e Luiz Natividade assumiram a administração e o destino da Comunidade, de acordo com as orientações diocesanas.

          O Sr. Nelson Vitoriano foi grande liderança também por muitos anos, das “festas do padroeiro”, na parte religiosa.

         Além das missas (até duas vezes por mês), da Catequese, o “Culto Dominical” começou a surgir, evitando que a Igreja ficasse muito fechada e para que a Comunidade voltasse a se reunir.

         No mês de maio, havia terço todos os dias e a coroação de N. Senhora, aos domingos. D. Nadeja, sua filha Cida, D. Iracema e filha, D. Maria Macedo, entre outras, se dedicaram muito aos momentos marianos.

         As “procissões” percorriam as ruas do bairro que ainda não eram totalmente calçadas. Elas vinham de várias ruas, inclusive da Rua 12 e se encontravam, testemunhando participação e comunhão. As procissões, ainda mais antigas, saíam juntas: uma com a imagem de S. João Batista – ia pela Rua 12 até em baixo, acompanhada pelos homens; outra, com a imagem de N. Senhora Aparecida seguida pelas mulheres e uma outra ainda, com a imagem de Santa Maria Goreti acompanhada pelas crianças da cruzadinha.

         Muita participação na Semana Santa, Corpus Christi, etc!... Surgiram as Celebrações da Palavra já no finalzinho dos anos 70: Sr. Nelson e o sobrinho Devail, Terezinha Pacheco, José Luiz de Barros e Maria José, Eunice, Ana, Sandra Tamborino, José Maria Nascimento, muitos desses até hoje nesse serviço de anúncio.

         Vinham também da Comunidade Centro (Matriz), os celebrantes Sr. Benedito Borges e Joaquim Batista (o Netinho). O Pe Nilson (Área Saudade- Vila Nova) quando seminarista, muito colaborou também na “Vila”.

         E quando chegava a imagem peregrina de São Sebastião, o Padroeiro da Paróquia, eram acolhidas as comunidades de fora, com entusiasmo. Devoção marcava a chegada e a saída do santo que às vezes era trazido por cavaleiros.

         O Grupo de Jovens, a Pastoral do Batismo, o Dízimo, os Vicentinos, a Visitação aos Enfermos, os Grupos de Evangelização na Base já são parte da vida comunitária já nos anos 80.

         Interessante o início do 1° grupo de base: uma rodinha com quatro pessoas que se reunia próximo à imagem de São Judas Tadeu. Depois, depois, mais pessoas venceram o medo, saíram em missão para evangelizar nas casas. Hoje, são seis grupos.

         Na década de 90, a Comunidade passou por momentos muito difíceis. Conflitos! Violência nas ruas! Tiroteios! Os GEBs enfrentaram os desafios, até mesmo perseguição. Firmes na fé levaram ânimo, esperança aos afastados e resgate da autoestima. Tiveram a coragem de evangelizar numa área marcada pela violência, onde havia famílias carentes.

         Muitos trabalhos foram animados pelos GEBs: os “Estudos Bíblicos” do ano (nos grupos e na comunidade); os serviços da Comunidade (animadores  de pastoral, leitores, Ministros da Palavra e da Eucaristia), quando a Liturgia ainda não estava organizada como pastoral; Campanhas da Fraternidade; Pentecostes; Novenas de Natal, etc.

          E ao longo desses anos, a coordenação tem se dedicado à  conservação da Igreja, (templo): em 94, foi feito um muro de proteção em toda a área do terreno; em 2005, o telhado foi todo trocado e feito novo forro bem como, reformada a frente da Igreja (2006).

         A Comunidade como portadora da Palavra de Deus, continua a caminhada, anunciando, a exemplo do padroeiro, que é possível um mundo melhor, a partir do seguimento a Jesus Cristo – o Cordeiro.

         Que todos se abram ao Espírito Santo que sempre conduz as comunidades  na sua marcha pela história!

         Em tempo: Nos últimos anos, as “novenas” realizadas em homenagem ao Padroeiro, têm envolvido comunidades de outros setores da Paróquia e de outras, de Barra Mansa: são frutos de fraternidade e partilha.

        

Lais Borges

 

 

Em 2014 Comunidade São João Batista reforma o Presbitério

         Com a presença de grande assembleia Pe Milan, SVD presidiu a celebração e na oportunidade fez a benção da nova cruz, das imagens de São João Batista e N. Senhora Aparecida, assim como os objetos destinados as celebrações litúrgicas como as tecas e os cálices e também as novas cadeiras.

 

Em 2016 /17 Foram realizados os seguintes projetos:

  • Reforma do Presbitério
  • Iluminação  geral da assembleia  com  troca de todas as lâmpadas para ( Led  )
  • Revisão do forro
  • Rampa na entrada com corrimão
  • Troca das portas  da frente e lateral
  • Cobertura lateral 
  • Limpeza nos fundos  da igreja
  • Altar
  • Capela do Santíssimo
  • Novo Sacrário
  • Pia Batismal
  • Mural
  • Melhoras no som
  • Microfones
  • Mudança da caixa do SAAE para fora
  •  3 Grades para as janelas de fora  e  SAAE
  • 1 Gazofilácio
  • 1 suporte para o Círio Pascal
  • 1 suporte para a Coroa do Advento
  • Naveta
  • 2 castiçais
  • 1 candelabro
  • Galetos

 

José Luiz de Barros

HISTÓRIA DO SANTO

Biografia de João Batista

João Batista (2 a.C.-27), ou São João, foi um pregador judeu, segundo os evangelhos, era primo de Jesus e foi o responsável por seu batismo.

João Batista nasceu em Ein Kerem, na Judéia, ano 2 a.C. Segundo o Evangelho de São Lucas, João era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, descendente de Aarão, prima de Maria, que viria a ser a mãe de Jesus. “Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada” (Lucas 1, 7)

Segundo Lucas, o nascimento de João foi anunciado pelo anjo Gabriel, enviado por Deus. "Certa ocasião, Zacarias fazia o serviço religioso no Templo". "Então apareceu um anjo do Senhor". "O anjo disse: Não tenha medo, Deus ouviu seu pedido, e sua esposa vai ter um filho e você lhe dará o nome de João". (Lucas 1, 8-11-13).

Isabel deu à luz a um filho, e como era prática entre os judeus, no oitavo dia João passou pela cerimônia da circuncisão. A sua educação foi influenciada pelas ações religiosas do templo, onde o seu pai era sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada “Filhas de Aarão”. “O menino ia crescendo, e ficando forte de espírito”. Se tornou um líder popular que reunia em torno de si um grande número de pessoas.

Pregações de João no deserto

João Batista iniciou a sua vida de pregação no deserto da Judéia. Viveu como um nômade pregando palavras de arrependimento e transformação. Quando começou, os judeus estavam esperando o Messias, que iria libertá-los da miséria e da dominação estrangeira. João anunciava que a chegada do Messias estava próxima e pedia a adesão do povo, selando-a com o batismo. As autoridades mandam investigar se João pretendia ser ele o Messias, mas João nega.

Segundo Mateus, João dizia: “Converta-se, porque o Reino do Céu está próximo”. “João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse”: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas!” João usava roupa feita de pelos de camelo, e cinto de couro na cintura, comia gafanhotos e mel silvestre”. “Os moradores de Jerusalém, de toda a Judéia e de todos os lugares em volta do rio Jordão, iam ao encontro de João”. “Confessavam os próprios pecados e João os batizava no rio Jordão”. (Mateus 3, 2-3-4-5-6).

Batismo de Jesus Cristo

Jesus foi da Galileia para o rio Jordão, a fim de se encontrar com João, e ser batizado por ele. Mas João procurava impedi-lo, dizendo: “Sou eu que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Jesus, porém, lhe respondeu: “Por enquanto deixe como está! Porque devemos cumprir toda a justiça”. E João concordou.

Depois de ser batizado, Jesus logo saiu da água. Então o céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como uma pomba e pousando sobre ele. E do céu veio uma voz, dizendo: “Este é o meu filho amado, que muito me agrada”. (Mateus 3, 13-14-15-16).

Prisão e morte de João Batista

A prisão de João Batista ocorreu na Galileia a mando do governador Herodes, que disse a seus oficiais: “Ele é João Batista, que ressuscitou dos mortos. É por isso que os poderes agem nesse homem”. “De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e coloca-lo na prisão”. “Fez isso por causa de Herodíades, a mulher do seu irmão”. Porque João dizia a Herodes: “Não é permitido você se casar com ela”. (Mateus 14, 2-3-4).

Quando chegou o aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos e agradou a Herodes. ”Pressionada pela mãe ela disse: Dê-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. “Depois, a cabeça de João foi levada num prato, foi entregue à moça, e esta a levou para sua mãe” (Mateus 14, 8-11).

São João Batista foi morto no ano 27 da Era Cristã. O seu dia é celebrado pela religião católica com uma festa popular no dia 24 de junho e o seu martírio é lembrado no dia 29 de agosto.

HORÁRIO DE MISSAS

Santa Missa: 3º Domingo do mês às 7h30min.

 

Celebrações: Domingo às 7h30min.

 

Endereço: Rua São João Afonso Borges, Nº 908 - Vila Independência - Barra Mansa - RJ

 

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