História da CEB São Genaro
Em 1988, Maria da Glória Novais, a Mariinha começou a animar no bairro, o terço e a Novena em honra a Nossa Senhora Aparecida. Ela também dinamizada festas como a do Dia das Mães e da Criança. A primeira novena foi realizada em 1º de maio de 1988 e teve como tema: “Nossa Senhora em nossos caminhos”. Ao encerrá-la, no Dia das Mães, foi celebrada a primeira Missa, presidida pelo padre Gígio Benjamim (SVD), no campo de futebol, da fazenda de Ricardo e Jane.
Uma vez por semana, irmã Josefa, conhecida como Zefa, animava os trabalhos pastorais da comunidade.
A Campanha da Fraternidade de 1991, que teve como tema: “Solidariedade na Dignidade do Trabalho”, teve um bom êxito na animação da comunidade.
O primeiro sacramento do Batismo, ministrado na comunidade, foi em 22 de maio de 1992, presidido pelo pároco de São Sebastião, padre Benito Falqueto (SVD). A partir deste ano, foram avançando as atividades pastorais com realizações de novenas, celebrações, missas e confraternizações, sempre acompanhadas de bolo e cachorro quente.
A necessidade da Pastoral da Catequese fez com que as catequistas: Maria do Rosário; Rosa da Cunha e Edna articulassem um trabalho missionário sublime: a catequese nas casas. Mais tarde, a equipe de catequese teve a participação de Maria Aparecida F de Souza.
Nas Festas de São Sebastião, a comunidade sempre recebeu a imagem peregrina do padroeiro, conduzida pelas comunidades vizinhas. Em 1997, a comunidade foi presenteada com uma imagem de São Sebastião.
As Missas eram celebradas uma vez ao mês, nas varandas das casas e dos sítios do bairro. A comunidade tem boas lembranças dos padres Verbitas: Gígio; Francisco; Benito; Domingos; Ozanan; Raimundo; Noberto; Avril; Hilário; Renê; Valdir; Lourenço; Marcos e Nilton.
A comunidade sempre teve um grande anseio por obter um espaço físico próprio para realizar as atividades pastorais e litúrgicas com mais tranquilidade.
A Prefeitura Municipal doou um terreno para a comunidade, em 21 de dezembro de 1998. A partir desta data, foram realizados diversos encontros para discutir a viabilidade da construção de uma capela. Em um dos encontros foi decidido seguir o modelo da capela da CEB São Vicente Paulo, isto porque, a paróquia dispunha da planta desta comunidade. Padre Noberto Priwitz foi o grande incentivador da construção da capela, apoiado pela equipe do Conselho Econômico Paroquial (CEA): Silas, da CEB São Pedro, Cotiara; Cornélio, da CEB Santo Expedito; João Guilherme, da CEB São Vicente de Paulo e Antônio Magno, da CEB Sagrada Família.
No terreno próprio da comunidade eram realizadas celebrações da palavra, uma vez por mês, dirigidas pelo casal: Silas e Sônia.
Maria Eliana, a Lena, integrante da comunidade, em 1999, se dispôs a trabalhar na catequese de adultos, preparando catequizandos em sua própria residência. Depois de um ano de formação, cinco jovens receberam a Primeira Comunhão, com Missa presidida pelo padre Noberto. O primeiro sacramento realizado na comunidade.
Maria da Glória foi à coordenadora da comunidade em 1999. Mais tarde, Eliana assumiu e animou a participação de crianças nas missas, criando um coral infantil.
O casal Marilene e Olinto animaram Novenas, no ano de 2002, além de encontros de estudos da Campanha da Fraternidade com visitas as casas, contando com apoio de Maria do Rosário, Rosa e Eliana.
Vinte e dois jovens, no ano de 2003, foram crismados pelo bispo diocesano Dom João Maria Messi (OSM). A Missa foi celebrada na CEB São Pedro, bairro Cotiara.
O grupo de Crisma continuou engajado na comunidade, participando ativamente como agentes da Pastoral Litúrgica. Eles promoviam festas, festival de prêmios e bazares para angariar fundos em prol da construção da capela e demais despesas.
A Pastoral do Dízimo da comunidade teve a coordenação de Adriana Nogueira Alves. Na tesouraria, Rosa e outras colaboradoras: Josielle, Josiana e Viviane.
No dia do Padroeiro, São Genaro, 19 de setembro de 2002, em uma tarde de domingo, com a capela quase pronta, foi celebrada Missa em Ação de Graças e inauguração da Capela em honra ao Mártir São Genaro, presidida pelo padre Noberto com a participação de um bom número de fiéis. A comunidade lembrou e destacou os pioneiros, aos quais trabalharam na construção da capela: Benedito e José Carlos.
A escolha do nome do Padroeiro da comunidade ficou entre Nossa Senhora Aparecida, devido a grande devoção inicial dos moradores e o nome do bairro: São Genaro. Como a paróquia já dispunha da CEB Nossa Senhora Aparecida, no bairro Boa Sorte e o padre Noberto conhecia muito bem a história de São Genaro, foi confirmada a fundação da comunidade tendo como Padroeiro: São Genaro.
A CEB São Genaro tem grandes lembranças: a celebração do primeiro Casamento, realizado em 12 de dezembro de 2004, de Ana Carolina e Carlos Alberto Batista, sendo testemunhas qualificadas do matrimônio: Ilda e José Maria. Os primeiros ministros da palavra da CEB São Genaro foram: Eliana, Silvana e Rosa. Silas, foi por um bom tempo ministro do Batismo. A CEB Nossa Senhora Conceição, bairro Km 4, vizinha realizava encontro de louvor na CEB São Genaro.
CEB São Genaro
História de nosso padroeiro, São Genaro
São Genaro nasceu de pais muito pobres e ainda criança, tornou-se órfão de mãe. O pai, tendo contraído segundas núpcias, por causa da extrema pobreza, mandou seu filho ainda muito jovem a trabalhar como guardião de porcos.
O jovem conheceu um eremita da aldeia e começou a frequentar sua capela, recebendo dele instrução cultural e religiosa. Um dia o eremita convidou Genaro a seguí-lo.
Neste ponto da vida do Santo encontramos um vazio na história da vida do Santo, longe de sua nação, e só o vamos encontrar depois como Bispo de Benevento e como mártir em Pozzuoli. São Genaro derramou seu sangue por Cristo ao início do século IV. Em uma nota hagiográfica si lê de fato que Genaro «Bispo de Benevento, foi martirizado em Nápoles, junto com seus companheiros, durante a perseguição de Deocleciano». Condenado «às feras» no anfiteatro de Pozzuoli, junto com os companheiro de fé católica, por causa do retardo de um juiz foi decapitado e lançado às feras para um divertimento gratuito e macabro dos pagãos.
Mais de um século depois, em 432, por ocasião da transladação das relíquias do Santo, de Pozzuoli a Nápoles, uma senhora entregou entregou ao Bispo João duas ampolas contendo o sangue coagulado e seco e São Genaro.
Como uma garantia da autenticidade da afirmação desta senhor o sangue se liquefez diante dos olhos do Bispo e de uma grande multidão de fiéis. O evento singular agora se repete constantemente todos os anos em determinado dia, que é o sábado precedente ao primeiro domingo de maio e durante oito dias sucessivos; em 16 de dezembro e em 19 de setembro e por toda a oitava da celebração em sua honra.
As evidências deste fenômeno começaram em 1329, e são tão numerosas e concordes que não deixam margem a dúvidas. O prodígio, porque assim o considera a ciência, tem merecido a admiração afetuosa com que o segue toda a população de Nápoles. A sincera devoção dos napolitanos por este mártir é historicamente pouco identificável. O fato é que a memória de São Genaro é celebrada liturgicamente já desde 1586, tendo sido conservada no novo calendário. Porque não existe nenhuma explicação natural para o fenômeno não dependendo nem da temperatura nem do ambiente. No entanto, podemos atribuir-lhe um significado simbólico de vivificante testemunho do sangue de todos os mártires na vida da Igreja, nascido do sangue da primeira vítima que foi Jesus Crucificado.
São Genaro, rogai por nós!!!
Santa Missa - 3° Domingo do mês às 09h30min.
Celebração da Palavra - todos os Domingos às 8h.
Endereço: Rua Carlos Ovídio Nogueira Machado, nº 340, bairro São Genaro - Barra Mansa - RJ
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