HISTÓRIA DA COMUNIDADE DOM WALDYR – PADROEIRA MARIA DE NAZARÉ – BAIRRO MONTE CRISTO 2
Nossa comunidade foi fundada na década de 80 pelos Grupos de Evangelização na Base (GEBs), no bairro Monte Cristo 2. Esses grupos se articulavam por toda a região. Alguns deles vindos de outras Comunidades Eclesiais como: Bom Jesus, bairro Monte Cristo e Apóstolo Paulo.
Em 1987, muitos trabalhadores e donas de casa, lideravam os grupos de reflexão: Sr Olavo Rodrigues; Vanda Chiesse; Alice Maria da Silva e Marcus Vinicius Salazar. Eram tão animados que conseguiram reunir a comunidade, nas festas e eventos que organizavam, arrecadando recursos diversos para ajudar os mais necessitados. Rezavam o terço e faziam novenas. Às vezes se reuniam nas ruas, devido ao grande número de pessoas. Em ocasiões especiais pediam autorização para os padres e realizavam celebrações nas casas. Amparados na fé em Cristo, os grupos espalhavam o Evangelho, celebrando e repartindo o pão da vida e seu quinhão de esperança. A semente foi germinando aos poucos, criando raízes e tirando o sustento para crescer. Sem perceber, a comunidade estava formada. Ainda em 1987, os padres Benjamim E Barrios (Gígio) (SVD) e Franz Helm (SVD) fizeram contatos com as lideranças da comunidade, junto à paróquia, designando para o seu acompanhamento, os senhores: Olavo Rodrigues, Marcos Salazar, da Comunidade Eclesial Apóstolo Paulo e Vanda Chiesse, sendo Vanda e Alice Maria da Silva, as primeiras coordenadoras da comunidade.
Em 1988, foi realizada a Campanha da Fraternidade que teve como Tema: “Fraternidade e o Negro” e Lema: “Ouvi o clamor deste povo”. Para ficar em nossa história, no dia 3 de abril, um Domingo de Páscoa, foi realizada com muita alegria, no refeitório da Escola Municipal Rotary Clube, a primeira Celebração da Palavra da comunidade. Teve a participação de Marcos e Vanda e pelos celebrantes, entre elas, uma pessoa grávida. Toda comunidade participou. Havia um convidado especial: padre Franz Helm (SVD). Tantas pessoas sonhando juntas e realizando, naquele momento o seu encontro com Jesus ressuscitado.
A partir daí a plantinha foi crescendo com espírito de união e serviço, pois foram surgindo as pastorais: Catequese; Dízimo; Batismo. Por algum tempo ainda, a celebração continuou acontecendo na escola e nas casas, até que os padres: Gígio e Franz favoreceram a compra de um terreno e “em mutirão”, foi construído o salão comunitário, onde nos encontramos até hoje.
Foi realizado um “Conselho” para escolher o nome da comunidade: fomos batizados como: “Comunidade Dom Waldyr”, em homenagem ao Bispo Dom Waldyr Calheiros, defensor ferrenho da classe trabalhadora e das minorias. Um grande exemplo de vida dedicada à causa de Cristo e pela opção pelos pobres e jovens.
Como Padroeira foi escolhida: Maria de Nazaré, mãe educadora, portadora da boa notícia que é Jesus, primeira cristã na história, no ensinamento da entrega e confiança a Deus. Sem medo de ser feliz e fazer os outros felizes.
Outro motivo forte constatado foi por haver em nossa comunidade, várias lideranças femininas, atuantes e fervorosas, no modelo de Nossa Senhora, as quais buscavam construir uma sociedade fraterna e justa. Festejamos nossa Padroeira, no dia 8 de setembro, por ser o dia da Natividade (nascimento) de Maria, nossa Mãe tão querida! Já por alguns anos, no mês de maio, fazemos visitas com a imagem de Nossa Senhora nas casas. As famílias acolhem bem e rezam com muita devoção e carinho.
A comunidade se reúne para celebrar aos domingos, às 19h, sendo que no 4º domingo é celebrada Missa e no 4º domingo, do mês, acontece mais um horário de celebração da palavra, às 7h30.
Texto elaborado por: Vanda Chiesse; Sirléia L da Silva Ramos e Silézia Aparecida da Silva.
Revisão jornalística: jornalista Vagner Mattos
Maria, mãe de Jesus, foi a mulher escolhida soberanamente por Deus pela qual nosso Senhor e Salvador veio ao mundo. Ela também é conhecida como Maria de Nazaré. Pouco se sabe sobre quem foi Maria, mãe de Jesus, especialmente com respeito a detalhes biográficos. Mas a história de Maria, conforme narrada nos Evangelhos, já é suficiente para entendermos a importância dessa mulher.
Maria era uma jovem virgem que vivia em Nazaré da Galiléia. Ela era noiva de um carpinteiro chamado José (Lucas 1:26s). Assim como José, é amplamente aceito que Maria era da linhagem de Davi. O nome “Maria” é a forma grega do nome hebraico Miriã, cujo significado é incerto.
A história da jovem virgem Maria
Mateus interpreta que Maria era a virgem da qual profetizou o profeta Isaías (Mateus 1:23; cf. Isaías 7:14). Embora essa profecia seja alvo de muitos debates teológicos, é inegável que seu cumprimento pleno se deu no nascimento de Jesus Cristo. Portanto, a virgem de quem falou Isaías é Maria; e seu filho, o Emanuel, é Jesus.
Maria, mãe de Jesus, deve ser distinguida de outras mulheres que são citadas no Novo Testamento com esse mesmo nome. Algumas dessas mulheres foram: Maria, mãe de João Marcos (At 12:12); Maria de Betânia (Lucas 10:42; João 11:1); a mãe de Tiago e José (Mateus 27:61); e Maria Madalena (Lucas 8:2).
Maria é mencionada nas passagens bíblicas que fazem referência a infância e juventude de Jesus (Mateus 1:18-25; 2:11-21; Lucas 1:26-56; 2:1-51). Depois, ela também é mencionada direta e indiretamente em outras referências neotestamentárias (Mateus 12:46-50; João 2:1-11; 19:25-27; Atos 1:12-14; Gálatas 4:4).
Maria recebe a visita de um Anjo
O mesmo anjo, Gabriel, que havia predito o nascimento do profeta João Batista, também foi enviado a Nazaré para predizer o nascimento de Jesus. Naquela pequena aldeia da Galiléia, vivia Maria de Nazaré. Ela era uma virgem prometida em casamento a um homem que vivia na mesma aldeia.
É interessante que a cidade de Nazaré não é mencionada uma única vez no Antigo Testamento, de modo que aquele pequeno vilarejo era visto até mesmo com desdém por alguns (João 1:46). Mas nos planos soberanos de Deus havia ali uma virgem a qual traria ao mundo a concretização da promessa da encarnação do Salvador.
Em sua visita, Gabriel saudou Maria como uma mulher agraciada. Sua salvação significava simplesmente que ela era a destinatária do favor de Deus, escolhida para ser a mãe de Jesus (Lucas 1:28). Diante de tal saudação, ela demonstrou temor e perplexidade (Lucas 1:28).
O anjo então tranquilizou Maria. Ele lhe assegurou que ela havia achado graça diante de Deus, e lhe anunciou que ela ficaria grávida e daria a luz ao “filho do Altíssimo” (Lucas 1:30-33). Ao ouvir tais palavras, Maria pediu uma explicação ao anjo. Ela não entendia como isso seria possível, já que ainda não havia conhecido homem algum (Lucas 1:34).
Gabriel lhe explicou que sua concepção resultaria de uma ação divina e não humana. Portanto, o próprio Espírito Santo produziria em seu ventre esse milagre extraordinário (Lucas 1:35-37). Diante da explicação dada pelo anjo, Maria prontamente se mostrou humilde e sinceramente rendida a tamanha dignidade que soberanamente Deus havia lhe concedido ao escolhê-la (Lucas 1:38).
No período em que ficou grávida, Maria já estava desposada legalmente com José. O casal estava aguardando apenas a festa de núpcias e o início da vida em comum. Foi por isso que José teve dificuldade em aceitar a repentina gravidez de Maria.
Foi preciso que um anjo do Senhor lhe aparecesse em sonho para explicar-lhe o que de fato havia acontecido (Mateus 1:19,20). Após ter sido confortado e encorajado pelo anjo, José não hesitou em assumir Maria e a recebê-la como sua esposa (Mateus 1:21).
Maria dá à luz a Jesus
Maria deu à luz a Jesus em Belém. Naquela ocasião ela estava acompanhando seu esposo, José, o qual havia ido até Belém a fim de cumprir o alistamento decretado por César Augusto em todo Império Romano (Lucas 2:1-5).
Essa viagem certamente foi muito exaustiva para Maria, considerando que eles percorreram uma distância aproximada de 140 quilômetros. Provavelmente devido ao senso que estava ocorrendo, o casal não encontrou vaga na estalagem. Isso deve ter ocorrido porque certamente havia muitos oficiais e soldados romanos hospedados na cidade. Então José e Maria abrigaram-se no estábulo que talvez ficasse numa gruta. Foi ali que Maria deu à luz a Jesus Cristo.
A vida de Maria após o nascimento de Jesus
São poucos os detalhes sobre a história de Maria após o nascimento de Jesus. Sabe-se que sua família viveu em Nazaré, com exceção do tempo em que passaram no Egito se refugiando da ira de Herodes.
Sobre a infância de Jesus, a Bíblia nos informa apenas sobre o episódio em que Ele, já com doze anos, ficou em Jerusalém após a celebração da Páscoa. Quando perceberam que Jesus não estava com eles, José e Maria voltaram a Jerusalém e o encontraram no Templo entre os doutores.
Maria foi quem expressou toda sua preocupação. Ela questionou Jesus sobre o porquê de Ele ter feito aquilo. Como resposta, ela escutou dele as conhecidas palavras: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2:49).
Maria durante o ministério de Jesus
Pouquíssimas vezes Maria é citada durante o ministério de Jesus. Provavelmente ela não o acompanhava em suas viagens missionárias, pelo menos não frequentemente. No entanto, ela esteve presente no primeiro milagre de Jesus registrado nos Evangelhos, quando Ele transformou água em vinho em um casamento celebrado em Caná (João 2:1s).
Mais tarde, em outra ocasião, Maria e os irmãos de Jesus foram lhe chamar. Ao ser comunicado disso, Jesus enfatizou que a fidelidade espiritual está acima dos laços familiares. Então Ele olhou para a multidão e disse: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe” (Marcos 3:34,35).
Depois disso, Maria, mãe de Jesus, aparece novamente no texto bíblico já no relato da crucificação. Ela ficou aos pés da cruz onde Cristo estava, e foi amorosamente recomendada ao apóstolo João pelo Senhor Jesus (João 19:25-27). Essa recomendação foi uma das sete frases ditas por Jesus na cruz, e demonstrou a humanidade de Jesus e sua preocupação por sua querida mãe naquela hora de agonia.
Fora dos Evangelhos, Maria é citada nominalmente apenas no livro de Atos dos Apóstolos. O livro de Atos conta que a mãe de Jesus estava juntamente com os discípulos perseverando “unânimes em oração” (Atos 1:14).
Maria, mãe de Jesus, teve outros filhos?
A Bíblia oferece algumas evidências de que Maria, mãe de Jesus, teve outros filhos após seu nascimento. A Bíblia afirma categoricamente que ela permaneceu virgem até dar à luz a Jesus. No entanto, a Bíblia não menciona nada a respeito de ela ter permanecido nessa condição após o nascimento de Jesus (Mateus 1:24,25).
No Evangelho de Lucas é dito que Jesus foi o primogênito de Maria (Lucas 2:7). É verdade que apenas essa passagem não é suficiente para se provar que Jesus teve irmãos uterinos. Mas o Novo Testamento também menciona em outras passagens os irmãos e irmãs de Jesus. Portanto, a harmonia de tais passagens parece se tornar conclusiva (Mateus 12:46,47; Marcos 3:31,32; 6:32; Lucas 8:19,20; João 2:12; 7:3,5,10; Atos 1:14).
Além disso, defender que os irmãos de Jesus citados no Novo Testamento são apenas filhos de José, é inferir algo que não está no texto. Também o argumento de que os irmãos citados na verdade eram seus primos, não se sustenta à luz do idioma grego, o qual foi escrito o Novo Testamento. Saiba mais sobre os irmãos de Jesus na Bíblia.
A morte de Maria, mãe de Jesus
A Bíblia não fala nada a respeito da morte de Maria, mãe de Jesus. No entanto, desde os tempos mais antigos da Igreja Cristã, surgiu-se uma tradição acerca de sua suposta ascensão ao céu.
Na verdade essa tradição se divide em duas posições diferentes. A primeira defende a ascensão de Maria, mãe de Jesus, ainda em vida. A segunda defende a ascensão de seu corpo após a morte. Novamente vale reforçar que isso se trata apenas de uma tradição, ou seja, não é uma doutrina fundamentada nas Escrituras.
Em 1950, o Papa Pio XII promulgou esse dogma na Igreja Católica. No entanto, sua bula não é exatamente conclusiva para apontar qual das duas vertentes foi realmente adotada pela teologia católica.
Maria, mãe de Jesus, deve ser adorada?
Obviamente Maria, mãe de Jesus, não deve ser adorada. Nossa adoração deve ser direcionada apenas a Deus (Êxodo 20:2-5; Lucas 4:8). Também vale dizer que não há qualquer base bíblica para defender que Maria ocupa uma posição de destaque ao lado de Jesus, como um tipo de intercessora. Segundo a Bíblia, o próprio Cristo é o único mediador entre Deus e o homem (1 Timóteo 2:5,6).
Além disso, a Bíblia é bastante clara em dizer que todos os seres humanos pecaram e carecem da graça de Deus (Romanos 3:23; Efésios 2:8). Nesse caso Maria não é uma exceção, ou seja, biblicamente a doutrina da impecabilidade de Maria não faz qualquer sentido. Portanto, dizer que Maria, mãe de Jesus, nasceu sem estar contaminada pelo pecado original, é ir além do que as Escrituras dizem.
A Bíblia testemunha apenas sobre Um que nunca pecou, a saber, Jesus Cristo, sobre o qual o escritor do livro de Hebreus enfatizou que Ele “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15; cf. 7:26). O mesmo também foi dito pelo apóstolo Pedro, ao escrever que Ele não cometeu pecado (1 Pedro 2:21-25).
Apesar disso, vale dizer que Maria, mãe de Jesus, deve ser muito respeitada. Ela foi uma mulher bem-aventurada e digna de ser imitada, pelo seu exemplo de humildade, fidelidade e abnegação diante dos planos de Deus. Infelizmente algumas pessoas, na tentativa de reprimir os erros da teologia católica, acabam igualmente errando de forma inversa. Elas menosprezam e subestimam completamente a mulher a quem Deus escolheu soberanamente para receber a incalculável honra de dar à luz a Jesus Cristo.
Santa Missa - 4° Domingo do mês às 19h.
Celebração da Palavra:
1º,2º,3º e 5º Domingo do mês às 19h.
4º Domingo do mês às 07h30min.
Endereço: Rua Cândido Teodoro de Souza, nº 174, bairro Monte Cristo 2 - Barra Mansa - RJ
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