A segunda Missa do 28º Domingo do Tempo Comum, em 11 de outubro, na Matriz de São Sebastião, foi presidida pelo padre Djalma Antônio da Silva (SVD). Na meditação ao Evangelho, o padre ressaltou o convite que Deus faz para todos participarem de seu banquete.
- Continuamos a refletir sobre a vivência do nosso ardor missionário, respondendo ao chamado de Jesus. Descobrimos nossa vocação missionária, quando o reconhecemos, dentro da nossa própria história. Cada um de nós tem uma história de vida. Deus vem atuando em nós, a todo tempo. É bom fazermos uma análise da nossa própria história e descobrir a nossa missão. É o projeto de Deus em nós. Ele tem uma missão para cada um de nós. Deus não cansa de nos chamar, embora nossa resposta possa ser não. Deus tem um projeto de vida plena para oferecer a toda a humanidade. Ninguém passa despercebido aos olhos de Deus. Todos são chamados a participar deste projeto que nos é apresentado por Jesus. A missão de Jesus é apresentar o rosto amoroso de Deus. Deus é só amor! Santo Agostinho disse que Deus é amor, mas que muito tarde, ele descobriu este amor de Deus. Ele disse: Oh beleza incomparável! Tarde eu ti amei! Mas ele amou. Amou este Deus ainda em vida. Por isso ele se Santificou. Não podemos deixar para amanhã, ou para depois, o convite que Deus faz a todos nós. Primeiramente viver o amor ágape. Quem viver este amor ágape vai praticar a bondade, será misericordioso, perdoará o irmão, não vai desejar mal as pessoas. Nossa vida de cristão deve ser pautada na bondade. Apesar de nossas fraquezas, de nossos pecados, todos nós, somos pecadores. Quando nos abrimos à graça santificante de Deus, ele nos transforma em homens e mulheres novas. Todos nós queremos ser transformados. Nós nos enganamos quando pensamos que o chamado de Jesus é só para alguns. O chamado de Jesus é extensivo a todos. Ele não faz distinção de pessoas. O que vale para Jesus é a nossa resposta. O nosso sim, ao seu chamado. No coração daquele que aceita o chamado, que disse sim, já aconteceu a transformação. Pedro, quando foi chamado por Deus, ele não estava completo. Jesus foi preparando e transformando o coração de Pedro para ele responder ao chamado por completo. E assim ele se tornou o Papa da Igreja. O importante é dizer sim a Deus. Abrir o coração para que sua graça santificante, nos, transforme interiormente. Nossa vida terrena só tem sentido se for vivida na perspectiva de alcançarmos a vida eterna. O salmo diz: a minha alma tem sede de Deus. Nossa vida deve ser buscar a Deus o tempo todo. Nós estamos nesta vida para praticar o bem, mas o nosso fim não é neste mundo, mas é a eternidade. O Evangelho de hoje, fala exatamente disto: de uma festa preparada por um rei, cujo objetivo era ter a alegria de comemorar o casamento de seu filho com sua casa, cheia de convidados. Este rei é Deus. Ele quer a casa cheia. Ele quer que o céu fique pleno de pessoas que aceitem o seu convite. Esta mesma alegria, desejada pelo rei, nós também somos convidados a participar do banquete que ele mesmo com carinho, preparou para cada um de nós. O banquete está preparado. Mas é uma pena que nem todos aceitem o convite. Muitos se recusam de participar deste banquete e preferem a opção do banquete do mundo. Devemos viver a plenitude em Jesus Cristo, o que começa aqui e agora. Isto acontece quando nos alimentamos do pão da palavra, que é comunicado na mesa da palavra, e o pão da Eucaristia que é consagrado neste altar sagrado. O nosso encontro com Jesus tem que produzir bons frutos. O mundo precisa mais do que nunca de pessoas que produzam bons frutos para a maior glória de Deus. Nosso, fundador, da Congregação do Verbo Divino, Santo Arnaldo Janssen, dizia há mais de 150 anos que a melhor alegria que podemos dar aos homens e mulher de hoje é anunciar o Santo Evangelho - destacou padre Djalma.
No fim da Missa, padre Djalma conduziu a oração da Ave Maria e deu a bênção final.
Vagner Mattos
