A primeira Missa pelo Dia de Finados, em 2 de novembro, na Matriz de São Sebastião, foi presidida pelo padre Francisco Augusto (SVD). Na meditação ao Evangelho, o padre ressaltou a vida de Cristo como modelo e certeza da ressurreição.
- Para os cristãos, o Dia de Finados não deve ser um dia tristeza, mas para recordarmos nossos irmãos que já partiram para junto de Deus. Diante disto, queremos renovar toda nossa confiança e certeza, na fé, no Cristo Ressuscitado. Jesus foi o primeiro a ressuscitar. Ele abriu esta passagem, este caminho para que nós também possamos ter a ressurreição e a vida eterna. Sentimos saudades das pessoas com as quais nos convivemos. São Paulo fala na segunda leitura de hoje, que um dia todos nós nos encontraremos na casa do Pai. Na primeira leitura de hoje, do Livro de Jó, são palavras solenes que devem ser gravadas em nossos corações. Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas em uma inscrição: eu sei que meu redentor está vivo. Esta é a fé e afirmação de Jó, diante das dificuldades. A fé de Jó diante da morte. Essa certeza e esperança é o que nós, também devemos ter. Jó ainda disse: depois que tiverem destruído minha carne, verei a Deus. É a certeza e confiança de Jó. Depois de cumprirmos nossa missão nesta terra, veremos a Deus. Contemplaremos Deus na eternidade. A morte não é o fim de tudo, mas uma passagem para a eternidade. Deus nos criou para a vida e a vida eterna. A segunda leitura, fala que Cristo é a garantia da ressurreição para todos nós. Nossa vida é marcada pelo sofrimento, mas um dia alcançaremos a vida plena. No Evangelho de hoje, São Lucas chama a atenção para sermos vigilantes, porque um dia nos encontraremos, definitivamente com Cristo. Que estejamos prontos, preparados e vigilantes para o chamado de Deus, em uma nova morada. Vivamos a beleza e a riqueza da palavra de Deus, na fraternidade, no perdão e na justiça - comentou padre Francisco.
No fim da Missa, padre Francisco deu a bênção final com os nomes dos falecidos lembrados na celebração.
Vagner Mattos
