PARÓQUIA
SÃO SEBASTIÃO

igreja matriz - barra mansa

NAVEGUE PELO SCROLL DO MOUSE
Primeira Missa do 22º Domingo do Tempo Comum, na Matriz de São Sebastião: “Se alguém quer me seguir, renuncie-se a si mesmo”

A primeira Missa do 22º Domingo do Tempo Comum, não presencial, em 30 de agosto, na Matriz de São Sebastião, foi presidida pelo padre Luis (SVD) com a presença do diácono Antônio Magno. A Missa foi em Ação de Graças pelo Dia Nacional do Catequista. A animação litúrgica foi da Pastoral da Catequese representada pelos catequistas dos seis setores da Paróquia. Na meditação ao Evangelho, padre Luis comentou sobre os desafios da renúncia atual para carregar a cruz de Cristo.

 

- No Evangelho de hoje, Jesus anuncia aos discípulos a sua paixão: o filho do homem que vai para Jerusalém e será entregue aos sumos sacerdotes que o matarão. Pedro chama Jesus em particular e diz: Senhor, não pense nisso, não! Isto nunca vai lhe acontecer! Jesus repreende a Pedro, dizendo: afasta de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, mas como os homens. Os discípulos como nós esperavam um messias poderoso e libertador. Mas como esse homem iria nos libertar? Sofrer e morrer na cruz? Isto era uma vergonha para eles, e também para nós hoje. Eles esperavam outras coisas de Cristo. Hoje nós também queremos um Cristo que faça milagres, que cure, que ofereça privilégios e poder. Quando a gente não tem nada disso, vamos procurar outro Cristo. Jesus ensina ao contrário: quem quer ser meu discípulo, renuncie a si mesmo, pegue sua cruz e siga-me. Ao invés da gente seguir as palavras de Jesus, hoje em dia, fazemos o contrário: no mundo de hoje só vale quem acumula bens. Só o ter é que vale, e não o ser. Quem não tem bens, não vale nada para a sociedade atual, ou seja: não valemos nada! Como neste contexto alguém vai renunciar ao poder, ao material e até a beleza pessoal? Hoje as pessoas querem estar fitness, querem malhar para manter o corpo. Não querem ter muitos filhos. Pensam só na beleza externa. Como renunciar aos bens materiais: carro chique, casa bonita, luxo e poder? Será que conseguimos renunciar? Para Deus nada é impossível! Carregar a própria cruz atualmente pode ser: ficar em casa por cinco meses por causa da pandemia do Covid-19; perder o emprego; não ter nada para comer; ficar doente; ter uma pessoa em casa portadora de câncer e ficar sem dinheiro. Será que é fácil carregar esta cruz? É andar atrás de Jesus! Como é difícil viver como Jesus viveu. Os jovens hoje em dia dizem que é melhor viver pouco, mas bem, do que viver muito tempo sofrendo. Desta maneira ingressam no mundo das drogas, pois assim acreditam que terão alguma coisa e serão lembrados pelo que tiveram e não pelo que eram. É a busca do poder, a fama e o dinheiro a qualquer custo. Jesus vai dizer: o que adianta ao homem ganhar o mundo se ele vai perder a própria vida? Infelizmente nós pensamos que é melhor ganhar o mundo. Jesus diz: quem perder a sua vida não por causa do mundo, mas por causa de mim, vai salvar a sua vida. É melhor ter pouca coisa com Deus do que muita coisa sem Deus! - destacou padre Luis.

 

No fim da Missa, padre Luis conduziu a Oração a São Sebastião e Ave Maria, agradeceu aos catequistas pelo Dia Nacional do Catequista e deu a bênção final.

 

Vagner Mattos