A primeira Missa do 16º Domingo do Tempo Comum, não presencial, em 19 de julho, na Matriz de São Sebastião, foi presidida pelo padre Djalma Antônio da Silva (SVD). Na meditação ao Evangelho, falou sobre a Parábola do Semeador.
- O maior semeador é Deus. Ele semeia a semente da bondade, do amor e da compaixão em nossos corações. Deus quer que nós também, batizados, sejamos semeadores da boa nova de Cristo. Ele nos alerta que devemos permanecer na paciência, a sermos pacientes em nossa missão de batizados, de semear a boa semente, esperar sem pressa que a semente nasça, cresça e dê bons frutos. A semente boa foi semeada no coração de cada um de nós, porém o inimigo sempre quer destruir a obra de Deus, isto porque ele também semeou, mas não foi a semente boa de trigo, foi o joio, o ódio, a vingança, a inveja, o ciúme, a violência, e tudo aquilo que pode destruir o ser humano. O joio não tem o poder de destruir aquilo que Deus semeou: a obra de Deus! A pessoa que escuta a palavra de Deus e que tem esta sementinha do amor em seu coração deve sempre procurar cultivar a boa semente, não a semente do ódio e do joio, mas a sementinha do trigo. Se esta sementinha do joio estiver no coração será pela escuta da palavra e da oração que ela será destruída. Não no nosso tempo, porque destruindo esta sementinha do joio, podemos destruir também a sementinha do trigo. Temos que trabalhar e contar com a ajuda de Deus para que a semente do joio não cresça dentro de nós. Não podemos cultivá-la em nossos corações. Deus não quer a morte do pecador. É desejo de Deus que todos nós sejamos trigo. É desejo do Pai que todos os seus filhos se convertam e se salvem. A palavra diz que Deus não sente o prazer com a morte do injusto, mas é vontade do Pai que ele se converta e viva. É vontade de Deus que a pessoa se converta e mude de vida. Portanto a nossa tarefa de discípulos, missionários que somos pelo batismo, é a de continuar semeando a semente boa. Neste semear se manifesta o agir de Deus na vida, na história e na caminhada de cada pessoa, porque nosso Deus é paciente e lento na cólera e nos perdoa. Ele nos ama e nos amou primeiro. Nosso testemunho deve ser de cultivar a boa semente e cativar aquele e aquela que ainda não aderiu ao projeto de Deus. Temos a obrigação e nosso dever de por a semente na terra. Essa é a nossa missão de batizados, fazer com que essa semente cresça, mas produzir muitos frutos é obra de Deus. Uns plantam e outros colhem, mas é Deus quem faz crescer. O discípulo missionário é chamado a ser semeador da misericórdia, da compaixão e do perdão - ressaltou padre Djalma.
No fim da Missa, padre Djalma conduziu a Oração a São Sebastião e a Ave Maria.
Vagner Mattos
