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SÃO SEBASTIÃO

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Primeira Missa do 14º Domingo do Tempo Comum na Matriz de São Sebastião: “Eu ti louvo o Pai por revelaste a sabedoria aos pequenos”

A primeira Missa do 14º Domingo do Tempo Comum, não presencial, na Matriz de são Sebastião em 5 de julho, foi presidida pelo padre Ozanan Carrara (SVD). Na meditação ao Evangelho falou sobre a manifestação de Deus preferencialmente aos pobres.

 

“A liturgia de hoje nos ajuda a entender como é que Deus se manifesta. Como Ele nos fala? Será que Deus usa os recursos humanos que impressionam: a riqueza; o poder; a grandeza; o militarismo? A primeira leitura tirada da profecia de Zacarias nos mostra que a força de Deus se revela naquilo que aos olhos humanos se mostra como fraqueza, pequenez e fragilidade. A profecia nos fala de um rei que entra em Jerusalém não precedido por uma cavalaria, porque esse era o método dos reis, principalmente dos que voltavam das guerras, trazendo riquezas para os habitantes de sua cidade. Deus não se serve destes recursos! A profecia de Zacarias nos ensina que é pela humildade. O rei que é Jesus, verdadeiro entra em Jerusalém montado em um jumentinho, animal que não demonstra poder. O messias não é aquele que vai trazer riqueza, bem estar material, poder, militarismo e se impor pela força da violência. O messias vem em jumentinho simples, instrumento frágil para trazer a paz, quebrando o arco do guerreiro. Este é o modo como Deus se comunica conosco, confundido nossa lógica e maneira de pensar e achar de que Deus deve se servir do que é grandioso aos olhos do mundo. Isto tem muito a nos dizer ao cristianismo atual, pois muitos líderes pelo mundo afora querem um cristianismo que se identifiquem com força militar. A visão de mundo é dos Estados Unidos, um país comandado pelas forças militares. Será que é esse o mundo que vai nos trazer justiça e vai nos levar a prosperidade? Estamos vendo que não! As mensagens das leituras de hoje são claras neste aspecto. Deus é o Deus da paz e se serve daquilo que é fraco e pequeno para confundir a lógica humana; a linguagem de Deus é outra, muito diferente daquela que temos em nossa cabeça. A segunda leitura da carta de Paulo aos Romanos ressalta que Deus se comunica com espírito e só os que se deixam mover pelo espírito pertencem a Deus. O mesmo espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos. São Paulo convida os romanos a viverem segundo o espírito e não segundo a carne, porque a carne é a lógica do mundo. A comunidade de Corintos deixava-se levar pela disputa de poder, buscando dons de línguas que pareciam extraordinários. Deus não usa essa linguagem, mas a linguagem simples e dos pequenos, e é por isso que não o entendemos. Jesus louvou ao Pai por revelar a sabedoria de Deus aos pequenos. O Reino de Deus pertence aqueles que acreditam na fortaleza de Deus. Os pobres estão mais próximos de Deus, e por isso são os preferenciais, porque estão desprovidos de tudo e Deus olha por todos - salientou padre Ozanan.

 

No fim da Missa, padre Ozanan conduziu a Oração a São Sebastião e Ave Maria.

 

Vagner Mattos