A Missa da quarta-feira da 9ª Semana do Tempo Comum, não presencial, em 3 de junho, na Matriz de São Sebastião foi presidida pelo padre Djalma Antônio da Silva (SVD). Na meditação ao Evangelho, ele comentou sobre a ressurreição e a vida eterna. No Evangelho de hoje vemos alguns saduceus que se aproximaram de Jesus e perguntaram sobre esse caso: uma mulher se casou com um irmão mais velho, este morreu depois ela se casou com outros irmãos, até ao último que também morreu, e por último ela morreu. Eles perguntaram a Jesus de quem ela seria mulher na ressurreição? Jesus diz que não podemos comparar a vida terrena com a vida divina! Para Jesus quem morreu entra na vida eterna, na contemplação da vida divina, e o mundo futuro não consiste na continuação da vida atual do corpo em que vivemos. Na outra vida não precisa de casamento. Jesus, porém, não esclarece que tipo de corpo teremos na outra vida, mas afirma que seremos iguais aos anjos, e faremos uma comunhão com Deus, ou seja: viveremos a vida do próprio Deus. Existem pessoas que dizem que não existe outra vida. O próprio Jesus afirma que nós nascemos para entrarmos na eternidade de Deus. O mistério da ressurreição foi explicado por Jesus, sobretudo por sua própria ressurreição: ele morreu, desceu a mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia, assim como nós rezamos no credo. A partir da páscoa da ressurreição, os apóstolos passaram a ser chamados de testemunhas oculares da ressurreição do Senhor. Eles pregaram esta ressurreição, o que fundamenta nossa fé cristã. A ressurreição consiste em estar sempre com o Senhor. É o viver neste mundo exclusivamente para o Senhor e com o Senhor. Este viver com o Senhor já tem o gosto da eternidade. A certeza da ressurreição não deve ser apenas uma realidade em que esperamos, mas deve ser uma realidade que influencia nossa existência terrena!
No fim da Missa, padre Djalma conduziu a Oração a São Sebastião e Ave Maria pela intenção aos fiéis falecidos.
Vagner Mattos
