PARÓQUIA
SÃO SEBASTIÃO

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Missa de Consagração do Altar da Matriz de São Sebastião: “O Altar é atualização do sacrifício de Jesus por nós”

O Altar da Matriz de São Sebastião foi Consagrado e o ambão da palavra de Deus, abençoado, em 27 de setembro com Missa, presidida pelo bispo diocesano Dom Luiz Henrique. Concelebrada pelo padre Djalma Antônio da Silva, teve a participação do padre Carlos Henrique e do diácono Antônio Magno. Na oportunidade, 61 ministros extraordinários da Comunhão Eucarística e das comunidades eclesiais da paróquia receberam investidura. Na meditação ao Evangelho, Dom Luiz explicou o sentido da Consagração do Altar do Senhor.

 

- O altar é o local onde continuamente a Missa acontece e se atualiza o sacrifício de Jesus por nós na cruz. Sua presença se torna palpável, na Eucaristia, que nos fortalece e nos alimenta. É a presença real de Jesus em nosso meio. Quando a palavra de Deus é proclamada, aquele que a proclama empresta a voz a Cristo que nos fala por meio da Sagrada Escritura. No altar, é o sacerdote que servindo a comunidade de fé, empresta a voz. Como ungido, o sacerdote da nova aliança, por meio das palavras consacratórias, Jesus se torna presente. Verdadeiramente presente em nosso meio. Seu corpo e sangue, alma e divindade. A linguagem humana não consegue abarcar o grande mistério da presença real de Jesus. Chamamos de transubstanciação, ou seja: a matéria permanece, mas a essência muda. Não é mais o pão. Nem o vinho. É o corpo e sangue do Senhor. O altar é o local sagrado e abençoado. Ele deve ser tratado com muito respeito e cuidado. Obviamente para recordar a cada um de nós, o nosso compromisso, na construção do Reino de Deus, como tijolinhos do edifício espiritual do Senhor. O altar é onde a graça de Deus vem a nós porque recorda o sacrifício e a entrega de Jesus para vivermos uma espiritualidade autenticamente Eucarística. Receber Jesus, comungar Cristo Jesus, nos leva também a comungar com o irmão e a irmã. Uma vida autêntica de fé é comprometimento com o irmão e com a fraternidade, na solidariedade, na vida da Igreja. Do contrário, qual é o sentido de receber Jesus? Recebê-lo significa viver em comunhão. Devemos recordar sempre isto para não seguirmos uma religiosidade só de aparências. Jesus sempre condenou e questionou os fariseus e doutores da lei que conheciam muito bem as normas religiosas e os preceitos, mas não se comprometiam com os mandamentos do Senhor na vida e no compromisso do dia a dia com a vontade de Deus. Na primeira leitura de hoje, o profeta Ezequiel, nos recorda a responsabilidade de cada um, a mudança de vida é o que importa para Deus. É o hoje, o passado é aprendizado, e serve como escola. Não devemos ficar presos ao passado, mas que o passado nos ajude a agir e a viver autenticamente o hoje. O pecado perdoado está perdoado. Procuremos nos perdoar também, não duvidemos da misericórdia de Deus. Deus é a confiança que nos leva ao amadurecimento. Quem errou e se arrependeu, e agora vive uma vida nova, isto que importa. Na segunda leitura, São Paulo, fala da humildade para progredirmos em nossos relacionamentos, o que não é sentimentalismo, empolgações imediatas. A Eucaristia que recebemos nos compromete a termos os mesmos sentimentos do amor de Cristo Jesus, o que envolve toda a pessoa na perseverança. Quais são os sentimentos de Jesus? A fortaleza: ele foi até ao fim em sua entrega por amor a nós. Jesus é compassivo, ele sofreu com o outro, não é sentimento de pena. Compadecer é querer fazer algo para amenizar o sofrimento do irmão. Humildade: Deus é humilde e por isso ele não tolera os soberbos e prepotentes, tanto é que ele assumiu a condição humana, menos o pecado. Jesus foi obediente até a morte, e morte de cruz. Ele foi plenamente obediente ao Pai. Vamos pedir a Jesus que nos faça crescer nestes mesmos sentimentos, atentos à solidariedade com o próximo. No Evangelho de hoje, Jesus nos alerta para não sermos nem insolentes, nem hipócritas. Que busquemos o caminho da conversão. Jesus disse que as prostitutas e cobradores de impostos precederão os doutores da lei. Isto porque eles não testemunhavam o que falavam. Não vivamos uma religiosidade só de aparência, mas em uma obediência autêntica, no testemunho do Evangelho - ressaltou Dom Luiz.

 

No fim da Missa, padre Djalma agradeceu ao povo pelo apoio, generosidade e doação na reconstrução do altar da Matriz de São Sebastião. Padre Djalma se despediu e informou que foi nomeado para o Centro Cultural Missionário, CNBB, em Brasília (DF). Dom Luiz agradeceu padre Djalma pelo trabalho missionário realizado na paróquia.

 

Vagner Mattos