A Missa da quarta-feira da 20ª Semana do Tempo Comum, pela intenção dos fiéis falecidos, não presencial, em 19 de agosto, na Matriz de São Sebastião, foi presidida pelo padre Djalma Antônio da Silva (SVD). Na meditação ao Evangelho, padre Djalma explicou o sentido da parábola dos trabalhadores da vinha.
- A narrativa do Evangelho de hoje, sobre os trabalhadores da vinha, nos apresenta o dono da vinha que saiu para chamar trabalhadores para a colheita. As uvas já estavam maduras e precisavam ser colhidas logo. A uns ele chamou pela manhã, a outros em outro dia, outros às nove horas, e ao meio dia, e depois à tarde, quando o sol já estava indo embora. A todos esses trabalhadores contratados ele comprometeu-se a fazer o mesmo pagamento. Naturalmente os contratados que começaram a trabalhar mais cedo reclamaram ao patrão terem recebido menos. O texto do Evangelho de hoje nos ensina a respeito da lógica de Deus que é completamente diferente da lógica humana. Jesus apresenta o coração bondoso, amoroso e justo de Deus. Deus é justo! Diante da justiça de Deus que é para todos, ninguém pode se considerar ser o mais importante. Jesus através da história nos mostra a diferença da lógica de Deus e dos homens. Para os homens o que vale são os bens materiais, a pessoa não é vista como pessoa, enquanto que para Deus, o valor de uma pessoa está na essência do seu ser. Para Deus a pessoa vale do jeito que ela é. Sendo filho ou filha de Deus. Este é o nosso Deus que ama a todos. Olhando para a lógica do patrão, aqueles que foram contratados primeiramente, bem cedo, e os outros que foram contratados no meio do dia, e no fim do dia, têm o mesmo valor de filhos e merecem o mesmo tratamento, porque a recompensa aos olhos de Deus é igual para todos, porque este Pai é bom. Deus quer que todos nós sejamos salvos. Todos têm o coração reservado no coração do Pai. Este Pai é bom! Que todos nós tenhamos a oportunidade de sermos contratados para sua vinha para caminhar, e estar com Ele, e sermos tratados com o mesmo grau de amor. Peçamos a graça de abrirmos nossos corações para acolhermos os ensinamentos de Deus. Ele é um Pai solícito e está sempre pronto a nos acolher. Todos nós queremos ser acolhidos por ele. A salvação é graça de Deus e não alcançaremos pelos nossos méritos, mas pela misericórdia daquele que nos criou. A morte não é o fim da vida. Deus enviou o seu filho amado, Jesus, para que ele morresse na cruz e vencesse a morte. A morte foi destruída pela vida, e vida plena. Jesus ressuscitou! Vitória da vida e não a vitória da morte. Todos às pessoas que morrem em Cristo ressuscitam com ele. Elas não estão mortas e entraram na vida eterna que o Senhor preparou para todos os seus filhos e filhas. São Francisco de Assis nos lembra que é morrendo que se vive para a vida eterna - destacou padre Djalma.
No fim da Missa, padre Djalma deu as bênçãos da água e final e conduziu a Oração a São Sebastião e a Ave Maria.
Vagner Mattos
