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Festa da Natividade de Maria: Comunidade Dom Waldyr, Padroeira Maria de Nazaré celebra Missa, no Monte Cristo 2

A Comunidade Dom Waldyr, Padroeira Maria de Nazaré, bairro Monte Cristo 2, celebrou Missa da Padroeira, não presencial, em 8 de setembro, presidida pelo padre Djalma Antônio da Silva (SVD). Na meditação ao Evangelho, padre Djalma ressaltou a Natividade de Maria como serva do Senhor por completo.

 

- Maria, desde o ventre materno, foi a escolhida para ser a mãe do salvador. Deus escolheu uma jovenzinha de uma cidadezinha que não era muito conhecida: Nazaré. Foi lá que o anjo anunciou a esta jovem que ela seria mãe do salvador da humanidade. Ela, mesmo sem entender sobre estas coisas se colocou nas mãos de Deus. Ela perguntou ao anjo Gabriel como iria acontecer. O anjo explicou tudo para ela. Maria guardou as palavras do anjo em seu coração. Maria é a mulher do silêncio! Maria é a virgem que sabe ouvir! Ela acolheu com fé as palavras do anjo em seu coração. Ela se fez humilde e colocou-se diante de Deus como serva. "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim a sua vontade", e não a minha. Estamos vivendo hoje um tempo bem diferente de Maria. Só queremos fazer a nossa vontade. Não queremos ouvir a voz de Deus. Maria deixou-se conduzir-se por Deus, entregando-se por completo nas mãos dele. Por isso Deus pode realizar grandes coisas na vida de Maria. O Evangelho de hoje fala da genealogia de Jesus. Os profetas anunciaram que o filho de Deus nasceria em uma família descendente do Rei Davi. Jesus é descendente diretamente do Rei Davi. Foi exatamente da família daquele jovem, José, que estava noivo de Maria. Precisamos entender como era conhecido o noivado no tempo de Jesus. Maria estava prometida e quando completasse a idade para o matrimônio, casaria com José. Mas antes de completar a idade, ela ficou grávida por obra do Espírito Santo. José ficou preocupado, em dúvida de como isto teria acontecido. Ele pensou em abandoná-la em segredo para que ela não fosse difamada. O mesmo anjo Gabriel anunciou a José: não temas em ter Maria como sua esposa, porque a criança que está sendo gerada é obra do Espírito Santo. José, a partir daquele momento, compreendeu qual seria a condição e colocou-se à disposição de Deus. Agora quem conduzia a vida de José era Deus! Ele guardou em seu coração as palavras do Anjo Gabriel como Maria e disse: "Eis aqui o servo do Senhor!" O verbo se fez carne e habitou entre nós, por meio de Maria que se fez pequena. Deus a fez grande, porque ela se fez pequena. Maria derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes de coração. É o Canto do Magnificat. A lógica de Deus não é a lógica do ser humano. Maria seguiu a lógica de Deus. Ela é a mulher que se entrega a Deus e com essa atitude ela também estava pensando em nós que vivemos após a encarnação, do nascimento, da morte e da ressurreição do filho, seu amado Jesus. É na ressurreição de Jesus que se completa todo o plano salvífico de Deus que passa pela anunciação, nascimento, morte na cruz e pela ressurreição de Jesus. É por isso que não podemos fugir da cruz. Maria na hora da morte não fugiu e ficou aos pés da cruz. Ela sabia que a cruz não era o fim. Pelo contrário: a cruz seria a entrada definitiva para a vida. A vitória da vida, ao invés da morte. Aos pés da cruz, Jesus diz a João: João, eis ai a sua mãe! Ela é a nossa mãe, e recebeu diversos títulos: Nossa Senhora de Fátima, das Cabeças, Aparecida, de Guadalupe e tantos outros. A Congregação do Verbo Divino completa hoje 145 anos de fundação por Santo Arnaldo Janssen. Ele era devoto de Maria, a venerava como a Imaculada Esposa do Espírito Santo - destacou padre Djalma.

 

No fim da Missa, padre Djalma agradeceu pelo trabalho da antiga coordenação e apresentou a nova. Rezou a Oração da Ave Maria e deu a bênção final.

 

Vagner Mattos