A terceira Missa no Dia de São Sebastião, em 20 de janeiro, foi presidida pelo bispo diocesano Dom Luiz Henrique, concelebrada pelos padres: Renê; Luis; Wilson; Joby; Arimateia e Iago, com a participação do diácono Antônio Magno. A animação litúrgica contou com a Iniciação à Vida Cristã.
“Recordamos a vida e o testemunho de São Sebastião, relatado no comentário inicial da Missa. A memória nos faz voltar ao tempo, traduzindo a mesma coragem de São Sebastião na atualidade. É preciso obedecer a Deus do que aos homens. Foi isto que São Sebastião fez. Um oficial de confiança do imperador com consciência cristã, um homem que buscava fazer a vontade de Deus. Como ser cristão e obedecer ao imperador? Ele visita, consolava, animava de uma forma discreta, aproveitando sua profissão de militar e bom cristão. Sua vida concreta foi como a dos apóstolos de Jesus Cristo. O martírio de sangue de São Sebastião aconteceu por ter sido denunciado ao imperador Diocleciano. Ele não morreu pelas flechas para o bem do império, pois anunciou o Evangelho de uma forma pacífica com clareza sobre os direitos de Deus. Em nossa realidade atual como podemos agir? Os cristãos não são mortos por serem cristãos, mas existe uma perseguição aos cristãos que defendem a vida, contra o aborto, contra a pena de morte, violência entre outros. A Igreja sempre defendeu a dignidade humana, os sem terra, sem teto, os idosos que são descartados da sociedade. A Igreja é ridicularizada quando defende as minorias, contra a intolerância religiosa. Existem os que são tolerantes e religiosos fanáticos que querem impor a força com a destruição do patrimônio público com ideologias extremistas. O cristão deve ser do partido de Cristo. As tentações da vida sempre estiveram presentes na vida missionária de Jesus, que soube dar resposta a estas questões, ficando ao lado dos pequenos, como São Sebastião que optou pela dignidade humana a favor dos excluídos”, ressaltou Dom Luiz.
Vagner Mattos
