Ocorrido no dia 24 de outubro, o assassinato da adolescente Maria Júlia Oliveira, de 16 anos, a MAJU, crismanda, integrante do grupo de jovens da CEB São João Evangelista, bairro Piteiras, chocou a comunidade. Ela foi encontrada morta pelos pais na casa em que morava com sinais de violência pelo corpo. Diante da barbaridade e exigindo justiça e paz, a CEB São João Evangelista promoveu um Ato Público “Somos Todos MAJU” em 26 de outubro na Praça da Matriz. Os pais de Maria Júlia, Paulo Oliveira e Cristina Oliveira, além de familiares, participaram do ato, agradeceram a solidariedade e pediram forças a Deus para superarem a situação.
- Não podemos aceitar o que fizeram com nossa filha, não queremos isso para ninguém, ela era uma menina exemplar, solidária, participativa, que a justiça seja feita - declarou o pai de Maria Júlia, Paulo Oliveira.
No centro da praça, os manifestantes fizeram uma roda e homenagearam Maria Júlia, cantando, rezando e lembrando seus momentos no Colégio Baldomero Barbará, onde estudava.
- Temos que apoiar os pais e toda essa família pelo sofrimento que estão passando, é uma vergonha deixar uma pessoa fazer isso e ficar impune - comentou Ana Flávia, colega de Maria Júlia.
- Estamos todos perplexos, chateados e apoiando a família de Maria Júlia, ninguém podia imaginar que aconteceria essa tragédia, ela estava com a gente, vinha participando ativamente dos trabalhos da comunidade - comentou Túlio Costa.
No fim do ato, foram lançados balões brancos ao céu e todos abraçaram os pais e familiares de Maria Júlia.
Vagner Mattos