A última Missa do 16º Domingo do Tempo Comum, não presencial, em 19 de julho, na Matriz de São Sebastião, foi presidida pelo padre Francisco Augusto (SVD). Na meditação ao Evangelho, ele falou da necessidade de lançarmos a semente e produzirmos bons frutos.
- A liturgia de hoje nos fala da imagem que devemos ter de Deus. Certamente Deus que detesta o pecado, mas quer também a conversão do pecador para uma vida nova. O Deus que é descrito tanto na primeira leitura quanto no Evangelho é um Deus que tem paciência e é capaz de perdoar nossas faltas. No Evangelho, Jesus conta a parábola do joio, do trigo e da semente de mostarda para mostrar o que é o Reino de Deus e como devemos agir. Ele destaca que o joio e o trigo caminham juntos, e crescem, mas ao arrancar o joio, também corremos o risco de arrancar o trigo. Isto quer dizer que nós somos uma Igreja santa e pecadora, e não temos o direito de julgarmos ninguém e não acharmos que somos melhores do que os outros. Assim como Deus tem paciência com cada um de nós, também devemos ser tolerantes e pacientes uns com os outros. Deus vem mostrar para cada um de nós seu amor e misericórdia e espera o tempo certo para agir no ser humano. Na segunda leitura de hoje, o apóstolo Paulo ressalta que devemos acreditar na ação do Espírito Santo que age na pessoa. Olhando para nossa vida pessoal, certamente teremos um pouco de joio e de trigo, mas cabe a nós eliminarmos o joio que carregamos, através da prática do bem e da justiça social. Somos convidados a acolher a palavra de Deus com o coração aberto, contando sempre com o Espírito Santo em nossa vida. Busquemos ser pacientes em nossa família, na comunidade e na vida diária. Expulsemos tudo que nos impede de fazer o trigo crescer em nossa caminhada. Que o Reino de Deus fermente na prática de cada um de nós e não percamos a esperança. Que nos tornemos semeadores de bons frutos - salientou padre Francisco.
No fim da Missa, padre Francisco conduziu a Oração a São Sebastião e Ave Maria.
Vagner Mattos
