A última Missa do 11º domingo do Tempo Comum, não presencial, em 14 de junho, na Matriz de São Sebastião, foi presidida pelo padre Francisco Augusto (SVD). A animação litúrgica foi da CEB São Vicente de Paulo, bairro São Vicente. Na meditação ao Evangelho, padre Francisco ressaltou a necessidade de assumir a missão de Jesus.
- A palavra de Deus de hoje nos faz um apelo para estarmos com o coração sempre aberto a misericórdia de Deus. Em nosso dia-a-dia, sejamos pessoas misericordiosas e capazes de sempre fazer o bem, assim como Jesus viu as realidades e teve compaixão. Como cristãos, somos convidados a tomarmos essa mesma atitude de Jesus, sentindo as dores do outro, comprometer-se na ajuda mútua, indo ao seu encontro, ajudá-lo a viver com dignidade. As três leituras de hoje falam do povo e da intervenção de Deus na história para libertar este povo da escravidão, salvá-lo para a vida verdadeira com Ele. O apóstolo Paulo na segunda leitura diz: "quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados por ele com a morte de Jesus." Isto é: quando éramos inimigos de Deus, ou seja, pecadores, mas não na mesma condição de estarmos afastados de Deus que teve compaixão, através de Jesus Cristo que nos vem derramar seu sangue para que nos reconciliássemos com o Pai. No Evangelho de hoje, Jesus viu o povo e sentiu compaixão. Jesus constatou que eles estavam cansados e abatidos como ovelhas sem pastor. Nós precisamos ver assim como Jesus viu, que não só viu, mas teve compaixão e tomou atitudes. Atualmente as pessoas também estão cansadas, abatidas e sem esperança diante da conjuntura social em que vivemos. É preciso ter confiança de que Deus está com a gente, mesmo diante de qualquer tipo de problema ou obstáculo da vida. Jesus disse que a messe é grande e poucos são operários. Ele pede para que o Senhor da messe mande mais pessoas para atuarem na missão salvadora do Senhor. Nós temos que nos comprometer aceitando o chamado da missão, assim como os discípulos que receberam a autoridade de Jesus para agirem sem nome, não como algo pessoal, mas com o espírito de serviço e amor aos excluídos - destacou padre Francisco.
No fim da Missa, padre Francisco conduziu a oração a São Sebastião e Ave Maria.
Vagner Mattos
