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COMUNIDADES ECLESIAIS
Cristo Libertador
HISTÓRIA DA COMUNIDADE

História da CEB Cristo Libertador, bairro Eduardo Junqueira

A semente lançada: ou como surgiu a ideia?

Em fevereiro de 1976, Jacyra Cândida Ramos, catequista paroquial, participou de um encontro sobre catequese, em Caxias do Sul (RS) Lá teve a oportunidade de conhecer religiosos e leigos/as que trabalhavam em Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), espalhadas pelo Brasil e América do Sul. Ficou muito empolgada com tudo que viu e ouviu e pensou que as pessoas da rua onde morava, pudessem ter um espaço para se reunir e refletir a realidade em que viviam à luz da Palavra de Deus e juntos, “agirem” concretamente. Buscou apoio do vigário da época, padre Américo Gonçalves Ribeiro (SVD) que também se entusiasmou. Convidou pessoas do bairro para a formação de um grupo de reflexão, através dos roteiros “Círculos Bíblicos”. Muitos acolheram o convite, mas não havia lugar definido para as reuniões. Interessante que alguém que não tinha sido convidada, ao ficar sabendo da “boa notícia”, ofereceu sua casa para a realização do: 1º Encontro Familiar Cristão”, como dizia dona Antonieta.

Nasce a Comunidade

No dia 6 de agosto de 1976, às 19h30, na casa de dona Antonieta Santos Gomes, foi realizado o 1º Encontro do “Circulo Bíblico”, com o tema: “Eucaristia – Pão da Vida”. Estavam presentes: padre Américo, Jacyra, Madalena (uma visitante do bairro Piteiras) e 23 pessoas. A partir daí, semanalmente, o grupo se reunia nas casas. Neste mesmo ano, em dezembro, foi realizada a 1ª Novena de Natal, culminando com uma “celebração do Nascimento de Jesus”. Lá no quintal do Sr Genilho Ramos (pai da Jacyra) foi improvisada uma cobertura que servia de “tenda” para as celebrações comunitárias. No terração do Zezinho (irmão da Jacyra) também outros momentos como estes, foram realizados. Coube à Jacyra a missão de ser escolhida para a 1ª coordenadora da comunidade.

A partir de 1977, muitos acontecimentos:

A partir de 1977 começou a Catequese, com a volta do Centro Catequético (Arlindo Lopes) para a rua. Além disso, a comunidade se reuniu para o planejamento do ano. Muitas ações foram desenvolvidas: campanhas de ajuda às pessoas carentes; pagamento de INSS a uma lavadeira autônoma: internações hospitalares (enferma com tuberculose – Cleonice); compra de remédios; campanha do “quilo”. Foram feitas reivindicações junto à Prefeitura de Barra Mansa para a melhoria do bairro: calçamento da rua, coleta de lixo, rede de esgoto etc...

Em março de 1977, o número de participantes do “Circulo Bíblico” aumentou, pois estavam motivados pela CF de 1977 que teve como tema: “Fraternidade e Família” e lema: Comece em sua Casa”. A CF favoreceu o surgimento de mais um grupo, sendo assim, um grupo era mantido na casa de dona Antonieta e este, agora, na casa do Sr Genildo Ramos. Em dezembro deste mesmo ano, foi realizada a 1ª Celebração Eucarística da Comunidade, presidida pelo padre Américo. A partir daí, semanalmente, eram realizadas as celebrações Litúrgicas (sem comunhão). Surgem também as “festas” que no início, eram muito animadas e próximo da linha do trem.

As ações concretas continuaram no ano seguinte de 1978, tempo em que foi realizada a 1ª Eucaristia das crianças da catequese. Em dezembro desse mesmo ano, a comunidade acolheu e apoiou, através de reuniões e colaborações diversas, aos posseiros da Fazenda do Salto, na casa do Zezinho.

As preparações para o Batismo iniciaram em 1979 e logo a seguir os “Batizados”. O primeiro coordenador desta pastoral foi o Sr Francisco Alves.

No início de 1980, as equipes começam a se organizar melhor com a eleição dos coordenadores das diversas pastorais: a liturgia (Jacyra); Catequese (Moacir); Batismo (Francisco Alves); Tesoureiro (Genilho); Coordenadora Social (Maria Isabel); Limpeza (Rosa); Animadores (Moacir, Izabel e Jacyra); também na tesouraria: Homero, Moacir e Filhinha. Neste mesmo ano, com o interesse do padre Américo e do sr Leijoto (tesoureiro paroquial) e sr Franco, somado à colaboração do sr Altamiro e dona Aparecida, foi comprado o terreno para a construção da capela. Em setembro (1980), crianças e mulheres capinaram o terreno. Em outubro, o Sr Olavo e serventes, sob a orientação do nosso pároco, padre Adalberto (SVD) (que também era engenheiro arquiteto) iniciaram a construção da capela, o que contou com a ajuda dos “mutirões”, organizados pela comunidade. Sendo assim, festas comunitárias, bazares e promoções diversas foram muito necessárias e eram bem animadas...

No dia 18 de junho de 1981, foi realizada a última celebração da palavra, no terraço do Zezinho, pois em 25 de junho, houve a 1ª celebração na capela em construção. Em julho de 1981, foi eleito o 2º coordenador da comunidade, Sr Genilho Ramos. Em agosto deste ano, Dom Waldyr Calheiros fez uma visita pastoral à comunidade. Neste tempo, já havia a contribuição do Dízimo, as “visitas e comunhão aos doentes” aconteciam e continuavam os mutirões de construção da capela.

Em 9 de agosto de 1981, foi formado o 1º grupo de jovens. Quanta saudade! Foi ampliada a iluminação pública da Rua Pedro Paulino e instalado um orelhão no fim da rua, o que contrariou o pedido feito pela comunidade, quanto ao local, o que mais tarde foi contornado.

No dia 24 de abril de 1982, foi realizada uma Missa em Ação de Graças (inauguração), presidida por Dom Waldyr, concelebrada pelo padre Adalberto (SVD) com a participação de outras comunidades, irmãs.

Em agosto de 1982, foi escolhido o nome do Padroeiro. Eram duas propostas: Cristo Libertador ou Cristo Redentor. Em regime de votação, a assembleia escolheu por Comunidade Eclesial de Base Cristo Libertador.

Em julho de 1983, a comunidade elegeu o seu novo e 3º coordenador, Sr Wanuir Menezes. Neste ano, também acontecia a “festa”, realizada próximo da capela. Em 11 de dezembro a comunidade conduziu o primeiro sacramento da Crisma.

Os apelos da comunidade a PMBM em relação a melhorias foram atendidos: calçamento da Rua Pedro Paulino e iluminação da Avenida Argemiro de Paula Coutinnho. Há comunidade acompanhava as reivindicações: coleta de lixo, três vezes por semana, instalação de postes de iluminação, cruz. Neste ano, a comunidade incentivou a formação da Associação de Moradores do bairro Eduardo Junqueira.

Em 1985, as festas continuavam em conjunto com o trabalho do Dízimo. Eram promovidos almoços comunitários com a participação de outras comunidades: Apóstolo Paulo; Cristo Rei, Vila Elmira; Bom Jesus, Monte Cristo; São José Operário; Barbara e Nossa Senhora Aparecida, Boa Sorte. Em destaque lembramos: gincanas, apresentações teatrais com adultos e crianças, realizadas, no período de 1984 a 1994. Como foram importantes!

Entre os anos 2000 a 2006 foram realizadas diversas ações concretas pela comunidade: Missões com a presença dos seminaristas verbitas, nos meses de julho e também nos meses de outubro.

Passeios no Horto Florestal com as crianças da Catequese e com idosos da comunidade.

Serestas (realizadas no Forró da Geni que tão gentilmente cedeu o espaço).

Mutirão na CF 2004, com limpezas simbólicas do espaço na margem do rio Paraíba e panfletagem sobre a preservação ambiental.

Realização de bingos e bazares.

Encontro de Espiritualidade, no Sítio do Verbo Divino.

Entrega de Cestas Básicas e brinquedos para crianças no Natal para os menos favorecidos.

Projeto Unimed, na Comunidade (orientação e prevenção de doenças) com a presença de profissionais das áreas de Psiquiatria, Cardiologia, Reumatologia e Psicologia.

Ação do Grupo de Evangelização: promoveu a reforma da casa de dona Magda, e em outros tempos com outras famílias.

Promoções realizadas como bingo e bazar e doações de voluntários a comunidade, proporcionou a troca do antigo piso da capela, reformulação dos bancos, nova mesa do altar, sala do Santíssimo Sacramento, sala da liturgia, melhorias na cozinha, reforma de parte exterior da capela e compra de novas cadeiras para as novas salas de cima da capela.

 

 

 

Tempos Atuais

Atualmente a comunidade vem se esforçando na tentativa de continuar sua caminhada, sempre com seus altos e baixos, em um mundo conturbado, materialista, individualista, onde nos foi substituído pelo eu. Dentro dessa realidade, não é fácil ser sinal do Reino de Deus, que é: amor, justiça, partilha, fraternidade... Sendo assim, em assembleia, chegou-se a conclusão que, por não contar com pessoas para assumir algumas pastorais, não seriam implantadas ou reativadas até que houvesse uma melhor oportunidade. Dentre elas: Familiar; Juventude; Crisma...Por outro lado, concentraríamos todos os esforços, somando muita criatividade e dinamismo, no trabalho com relação às pastorais existentes: Batismo (coord Rosilda), Liturgia (Coord Ana), Catequese (coord Cidinha), GEBs (Daisy/Regina) em um trabalho integrado com Saúde (Maria Aparecida), Social (Roberto), Pastoral da Criança (Coord Benedita), Dízimo (Coord Lurdinha), Pastoral da Esperança (Coord Cidinha/ Rosilda), Estudo Bíblico (Coor Jacyra), Patrimônio (Dimas), Tesouraria (Ana), Secretaria (Cláudia), Infância Missionária (Jacyra), Oração do Terço (Vânia) – OBS: a liderança desse grupo não participa da comunidade, mas há participação da comunidade nele. Na animação da comunidade naquele momento estavam: Jacyra e Dimas que ficaram até 2009.

A comunidade como sempre continuará a formar e informar o povo através de palestras, encontros, estudos e ações que possam conscientizá-los. Com este propósito, foi realizada em 6 de fevereiro de 2007, um encontro, cuja capela ficou lotada de pessoas interessadas em tomar conhecimento sobre a transposição das linhas férreas. Contamos com a presença dos membros do Fórum de Cidadania que apresentaram o projeto, conforme o que lhes foi comunicado e os moradores tiveram oportunidade de perguntar, discutir alguns pontos. Foi muito positivo. Um grande alerta para quem for atingido pela execução do projeto.

Além das lideranças já citadas, há outras marcadas na história: Daisy, Maria Izabel e Pedrinho, Regina (ex-secretária paroquial), Ivan, Valderina Leite e Oraldo (falecido), Dimas Natal, Maria Rosilda, José Aparecido dos Santos e Cidinha.

Que tal lembrar um pouquinho da festa dos 25 anos em 2001? E os 30 anos em 2006?

Semana de atividades: encontro de espiritualidade (Neusinha); sobre Maria (Pe Marcos); Missa presidida pelo padre Gígio e concelebrada pela padre Raimundo e diácono Matias. Confraternização “Festa da Amizade na comunidade” com barraquinhas. Chá dançante com brincadeiras e participação de toda a comunidade.

O Padroeiro é festejado no dia 6/08, com quais atividades ( de maneira geral)?

Sempre com a semana ou tríduo de encontro: (exposição de vídeo, fotos, palestras e barraquinhas) ou celebrações da palavra, convidando outras comunidades irmãs. Encerrando as atividades no dia do Padroeiro é celebrada Missa.

 

Dias e horários das Missas e Celebrações:

Missas: 4º sábado do mês, às 19h30.

Celebrações da palavra: 1º, 2º e 3º de cada mês às 19h30.

Dificuldades ao longo da caminhada:

Poucas pessoas

Falta de participação dos homens

Desânimo do povo

Comodismo, diante dos meios de comunicação TV e fococas.

Medo de assumir compromisso na comunidade

Violência, falta de segurança

Poluição

Dificuldades na participação de encontros na Paróquia/Regional/ Diocese

Sobrecarga de alguns membros.

Sonhos, desejos da comunidade:

Continuação da proposta Fé encarnada na Vida

Realizar com eficácia as Pastorais da Juventude e Familiar, entre outras.

Promover um trabalho social com crianças e adolescentes: artes, reforço escolar para que se ocupasse o tempo ocioso deles.

Tornar a comunidade missionária por excelência.

 

Texto elaborado pela CEB Cristo Libertador

Revisão jornalística: Vagner Mattos

HISTÓRIA DO SANTO

História do Cristo Libertador

 

Artigo sobre o Livro de Leonardo Boff

 

"A ressurreição de Jesus Cristo significa a grande libertação e também uma insurreição contra este tipo de mundo. Quem ressuscita não é um Cesar ou um Sumo-Sacerdote, mas um crucificado. A ressurreição dá razão aos crucificados da história da justiça e do amor. Ela nos assegura que o algoz não triunfa sobre a vítima. Significa à realização as potencialidades escondidas em cada um de nós: a irrupção do homem novo", escreve: Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor, ao lembrar os 40 anos do lançamento do livro Jesus Cristo Libertador.

 

Eis o artigo.

 

Entre os dias 7-10 de outubro de 2012, aconteceu em São Leopoldo junto ao Instituto Humanitas da Unisinos dos Jesuitas, a celebração dos 40 anos do surgimento da Teologia da Libertação. Lá estavam os principais representantes da América Latina, especialmente, seu primeiro formulador, o peruano Gustavo Gutiérrez. Curiosamente no mesmo ano, 1971, sem que um soubesse do outro, tanto Gutiérrez (Peru), quanto Hugo Assman (Bolivia), Juan Luis Segundo (Uruguai) e eu (Brasil) lançávamos nossos escritos, tidos como fundadores deste tipo de teologia. Não seria a irrupção Espírito que soprava em nosso Continente marcado por tantas opressões?

Eu, para burlar os órgãos de controle e repressão dos militares, publicava todo mês no ano 1971 um artigo numa revista para religiosas Sponsa Christi (Esposa de Cristo) com o título: Jesus Cristo Libertador. Em março de 1972 reuni os artigos e arrisquei sua publicação em forma de livro. Tive que esconder-me por duas semanas, pois a polícia política me procurava. As palavras “libertação” e “libertador ”haviam sido banidas e não podiam ser usadas publicamente. Custou muito ao advogado da Editora Vozes, que fora pracinha na Itália, para convencer os agentes da vigilância de que se tratava um livro de teologia, com muitos rodapés de literatura alemã e que não ameaçava o Estado de Segurança Nacional.
Qual a singularidade do livro (hoje na 21.edição)? Ele apresentava, fundada numa exegese rigorosa dos evangelhos, uma figura do Jesus como libertador das várias opressões humanas. Com duas delas ele se confrontou diretamente: a religiosa sob a forma do farisaísmo da estrita observância das leis religiosas. A outra, política, a ocupação romana que implicava reconhecer o imperador como “deus” e  assistir a penetração da cultura helenística pagã em Israel.
À opressão religiosa Jesus contrapôs uma “lei” maior, a do amor incondicional a Deus e ao próximo. Este para ele é toda pessoa da qual eu me aproximo, especialmente os pobres e invisíveis, aqueles que socialmente não contam.

À política, ao invés de submeter-se ao Império dos Césares, ele anunciou o Reino de Deus, um delito de lesa-majestade. Este Reino comportava uma revolução absoluta do cosmos, da sociedade, de cada pessoa e uma redefinição do sentido da vida à luz do Deus, chamado de Abba, quer dizer,  paizinho bondoso e cheio de misericórdia fazendo que todos se sentissem seus filhos e filhas e irmãos e irmãs uns dos outros.
Jesus agia com a autoridade e a convicção de alguém enviado do Pai para libertar a criação ferida pelas injustiças. Mostrava um poder que aplacava tempestades, curava doentes, ressuscitava mortos e enchia de esperança todo o povo. Algo realmente revolucionário iria acontecer: a irrupção do Reino que é de Deus, mas também dos humanos por seu engajamento.

Nas duas frentes criou um conflito que o levou à cruz. Portanto, não morreu na cama cercado de discípulos.  Mas executado na cruz em consequência de sua mensagem e de sua prática. Tudo indicava que sua utopia fora frustrada. Mas eis que aconteceu um evento inaudito: a grama não cresceu sobre sua sepultura. Mulheres anunciaram aos apóstolos que Ele havia ressuscitado. A ressurreição não deve ser identificada com a reanimação de seu cadáver, como o de Lázaro. Mas como a irrupção do ser novo, não mais sujeito ao espaço-tempo e à entropia natural da vida. Por isso atravessava paredes, aparecia e desaparecia. Sua utopia do Reino, como transfiguração de todas as coisas, não podendo de realizar globalmente, se concretizou em sua pessoa mediante a ressurreição. É o Reino de Deus concretizado nele.

A ressurreição é o dado maior o cristianismo sem o qual ele não se sustenta. Sem esse evento bem-aventurado, Jesus seria como tantos profetas sacrificados pelos sistemas de opressão. A ressurreição significa a grande libertação e também uma insurreição contra este tipo de mundo. Quem ressuscita não é um Cesar ou um Sumo-Sacerdote, mas um crucificado. A ressurreição dá razão aos crucificados da história da justiça e do amor. Ela nos assegura que o algoz não triunfa sobre a vítima. Significa a realização, as potencialidades escondidas em cada um de nós: a irrupção do homem novo.

Como entender essa pessoa? Os discípulos lhe atribuíram todos os títulos, Filho do Homem, Profeta, Messias e outros. Por fim concluíram: humano assim como Jesus só pode ser Deus mesmo. E começaram a chama-lo de Filho de Deus.

Anunciar um Jesus Cristo libertador no contexto de opressão que existia  ainda persiste no Brasil e na América Latina era e é perigoso. Não só para a sociedade dominante, mas também para aquele tipo de Igreja que discrimina mulheres e leigos. Por isso seu sonho sempre será retomado por aqueles que se recusam aceitar o mundo assim como existe. Talvez seja este o sentido de um livro escrito há 40 anos.

 

Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor

 

 

HORÁRIO DE MISSAS

Santa Missa - 4° Sábado do mês às 19h30min.

 

Celebração da Palavra:

1º,2º,3º e 5º Sábado do mês às 19h30min.

 

Endereço: Rua Pedro Paulino, nº 117, bairro Eduardo Junqueira - Barra Mansa - RJ

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